Como manda a tradição, os filhos se reúnem na casa do velho Simão durante a ceia de Natal e no Solarium Eventos para curtir o réveillon.
Mas, conforme se sabe, as tradições existem para serem quebradas.
Este ano, pai Simão resolveu passar o Natal na Princesinha do Solimões, em companhia da família da Dulce, nossa madrasta.
Estive com o casal na noite da última sexta-feira, em Manacapuru, onde fui agraciado com um estiloso óculo de presente.
Conversamos sobre isso e aquilo outro e depois voltei pra Manaus.
Por decisão unânime, resolvemos celebrar o Natal na casa da Silane.
Como manda a tradição, a Silene e o Antonio Diniz não deram as caras mais uma vez e perderam outro regabofe memorável.
Na divisão das tarefas, as meninas (Simone, Silane e Selane) ficaram responsáveis pelo rango e capricharam: strogonoff de filé, pirarucu a baiana, vatapá, caruru, tender, pernil, arroz a grega, salpicão de frango e o diabo a quatro.
Eu e o Simas ficamos responsáveis pelas biritas e também não fizemos feio: três garrafas de uísque, seis garrafas de vinho tinto, dez caixas de cerveja em lata e 24 garrafas pet de refrigerantes de dois litros.
O time dos biriteiros, entretanto, sofreu um baque pela ausência do meu primo Cazuza e pela súbita conversão do meu sobrinho João Ricardo, que resolveu virar
Seu péssimo exemplo acabou sendo seguido por seu amigo de infância Raoni, que também virou
Resultado: pra detonar os birinaites, sobraram apenas eu, o Careca Selvagem e meus primos Gigio Bandeira e Rubem Pessoa.
Selane, Rossicler e Rossinara bem que deram uma mãozinha, mandando ver nos vinhos.
Mas só conseguiram detonar quatro garrafas, antes de começarem a chamar jesus de genésio.
O Gigio correu do pau por volta da meia-noite, quando a gente estava na metade da segunda garrafa de uísque, disse que ia voltar por volta das 2h e sumiu no mundo.
Resultado: eu e Simas, em solidariedade ao Rubilota, resolvemos mudar para a cerveja em lata e a fuzarca só acabou quando o domingo amanheceu.
Eu passei o dia dormindo, mais morto do que vivo.
Não faço a menor ideia de como o Rubem foi pra casa – provavelmente em uma ambulância do Samu.
O Simas ainda foi visto no Bar do Manuel , em São Francisco, por volta das 18h de domingo, completamente alucinado.
Quando eu achava que o figueiredo ia ganhar uma folga, o Jaques Castro apareceu em casa, na noite de segunda-feira, para irmos a uma festa surpresa para a Ângela Castro, que estava aniversariando naquele dia.
Como presente de aniversário, ensinei ela a fazer perfis fakes no facebook para azucrinar a galera.
Dessa vez, o prato de sustentação era pato no tucupi, um santo remédio para fígados estropiados.
Limitei-me a encarar duas caixas de cerveja em lata e detonar uns dois quilos de camarão sete barbas no vapor de cerveja, feitos a partir de uma receita secreta da avó da Eliana.
Em compensação, Lourencinho e Nelson caíram de com força no pato no tucupi, não deixando pedra sobre pedra.
Lá pelas tantas, surgiu um carro volante na rua fazendo um escarcéu medonho, quase fazendo a Ângela enfartar.
Era o famoso serviço de “telemensagem de aniversário”, com queima de fogos de artifícios, balões coloridos, recados no estilo locução FM e o famoso “Parabéns pra você” em ritmo de pagode.
Coube ao Jaques Castro saudar a aniversariante em nome dos presentes, dando início a uma zoeira que só terminou de madrugada.
A Ângela, acompanhada da filha Bárbara, quase caiu no choro.
Curtam abaixo outras fotos da gandaia, cortesia do Mestre Pinheiro, nosso homem do tripé.
O fígado, claro, acusou o golpe, já que não tenho mais vinte anos.
Nesta quinta-feira, o publicitário Renato Pitanga já me intimou a ir com ele ao Bar Snoopy detonar umas ampolas de JW Red, tendo em vista que na sexta-feira ele volta pra Benjamin Constant.
E no sábado, além do primeiro esquenta da Banda do Caxuxa, no Bar do Jacó, na Cachoeirinha, ainda tenho que estar inteiro para o grande revéillon do Solarium Eventos.
Eita nós!
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