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domingo, dezembro 04, 2011

Festança no Solarium Disco Club em prol do Lar das Marias


Na última sexta-feira, a Solarium Disco Club realizou uma nova sessão privé em prol da ONG “Lar das Marias”.

Segundo a organizadora do evento, Selane Pessoa, a meta era vender 40 mesas a R$ 50.

Ela acabou vendendo 50 mesas.

Cerca de 100 pessoas bateram ponto no pedaço.


Mais uma vez, as carrapetas foram pilotadas com competência pelo DJ Nilson Black Beat, que mostrou uma nova bossa: projeções de laser eram jogadas nas paredes com mensagens natalinas e ilustrações de bichos dançando rock (o passo do elefantinho era simplesmente hilário!).

Entre os participantes da esbórnia estavam a ex-secretária municipal Rita Bacury, o despachante Odivaldo Guerra, considerado o playboy mais famoso da Cachoeirinha em todos os tempos, a nova namorada de Guerra, que tem jeito e nome de fada, a meiga Morgana, o jornalista Mário Adolfo e sua companheira, a querida Maria Mestrinho, Ricardão, Mestre Pinheiro, José Alberto Cazuza, Lia, Rossicler, Rosa Almeida, Cláudia e Jaqueline, Marina, Sueda, Maria José, Abelardo, Amaury Jiquitaia, Áureo Petita, Sici Pirangy e muitos outros.

O fuzuê terminou por volta das 3h da madrugado de sábado, com todo mundo completamente chaparral.


O dinheiro arrecadado com a venda de mesas, cervejas, refrigerantes e churrascos foi repassado integralmente para a ONG “Lar das Marias”, que possui uma bela história de luta.

Tudo começou da vivência diária com pacientes em tratamento de câncer na Fundação Centro de Controle de Oncologia (Fcecon), vindas do interior do Estado e que não tinham onde ficar para realizarem seu tratamento.


A médica Adelaide Portela, especializada em oncologia clínica, decidiu reunir um grupo de amigos que, comovidos com os relatos feitos por ela das dificuldades que essas mulheres, sem nenhum recurso financeiro, enfrentavam aqui em Manaus, muitas vezes abandonando o tratamento e voltando a seus municípios, se uniram e fundaram em 1995 o “Lar das Marias”, que hoje funciona em uma casa alugada próxima a Fcecon e abriga mulheres de todas as idades, que estejam em tratamento do câncer e não tenham familiares em Manaus.

Segundo a Dra. Adelaide, o critério que determina quais mulheres podem ser abrigadas no “Lar das Marias”, é apenas o de não ter realmente onde ficar em Manaus, e é realizado pelo Serviço Social do Fcecon, que as encaminha para a instituição.


Um fato curioso e ao mesmo tempo deprimente: muitas famílias que residem aqui em Manaus, para não terem trabalho com o familiar doente, tentam deixá-los o máximo de tempo no hospital, muitas vezes abandonando-o à própria sorte para serem encaminhados a um abrigo qualquer.

Atualmente o “Lar das Marias”, além do grupo de amigos de sua fundação, conta também com um grupo de voluntários, porque para eles o importante é somar esforços.

“Quem não pode doar bens materiais (alimentos, roupas e móveis usados etc.) pode doar trabalho. Não há ninguém que seja tão rico que não precise de alguém ou tão pobre que nada possa doar”, diz a médica.

Além do apoio da LACC (Liga Amazonense de Combate ao Câncer), o “Lar das Marias” vem se mantendo com doações, bazares e promoções através de feijoada, café da manhã etc.

Para quem quiser conhecer o trabalho, o “Lar das Marias” está localizado na rua Bartolomeu Bueno da Silva, 539- D. Pedro II, fone 3657-0641.

Para a Dra. Adelaide, o próximo passo é a fundação do “Lar dos Josés” que deverá abrigar homens em tratamento do câncer, oriundos de outros municípios ou estados.

Abaixo, algumas fotos do evento.


O DJ Careca Selvagem em uma se mostrância básica


Mário Adolfo exibindo seu livro sobre a história do bloco Andanças de Ciganos


A primeira dama Madame Butterfly, dona desse velho coração cansado


O gnomo Odivaldo Guerra e a fada Morgana


A beleza radiante de Maria Mestrinho


A blondie Celeste Priscila e suas amigas de faculdade


Silane, Cláudia, Jaqueline, Selane e Rosa Almeida


Eu e Mário Adolfo ladeando Ricardão, primeiro puxador de samba do Andanças de Ciganos


Sueda, Maria Regina e Fred Guimarães


A doce Rita Bacury mostrando que suas mamonas assassinas ainda estão em forma


Maria José, Rossicler e Lia Batista colocando a conversa em dia


Os ex-boleiros Ricardo, Áureo Petita e Marquinhos


Eu, Mário Adolfo e Odivaldo Guerra


Eu e Rosa Almeida, primeira aderecista do Andanças de Ciganos


Simas Careca Selvagem tentando embriagar a abstêmia Madame Butterfly


Áureo Petita tentando dar um queixo na esfuziante Marina


Odivaldo Guerra tentando nos matar de rir sobre seus aprontos inesquecíveis


Sinal dos tempos: os novos universitário bebem coca cola sem rum e limão. Dá pra acreditar?


Nelson, Silane, Selane, Abelardo e Amaury Jiquitaia


Vista parcial da mesa dos biriteiros profissionais


Amaury explicando ao DJ Careca Selvagem porque aposentou sua jiquitaia elétrica


Placar final: duas grades de cerveja Antarctica (em garrafa) detonadas por eu, Guerra, Morgana, Simas e Mário Adolfo contra 20 caixas de Brahma (em lata) detonadas pelo resto dos biriteiros. Não se fazem mais cachaceiros como antigamente.

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