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sexta-feira, abril 17, 2009

Introdução aos mistérios da AMOAL - Parte 2


O Egito pode ser considerado o segundo berço da Sabedoria Devassa e, provavelmente, este fato não se deve aos picantes filmes de Cléopatra, estrelados por Elizabeth Taylor, Sophia Loren e Vivian Leigh. Cleópatra governou o Egito por 21 anos, até morrer, e dividiu o trono com dois irmãos, Ptolomeu XIII, de 51 a 47 a.C., e Ptolomeu XIV, de 47 a 44 a.C., e com o próprio filho Cesarion, ou Ptolomeu XV, de 44 a 30 a.C.

Ela foi a primeira governante de sua família a aprender egípcio, uma das nove línguas que falava, e também se apresentava aos seus súditos como filha de Amon-Rá, o deus egípcio que representava o Sol. O que ela fazia com a língua, nas internas, só quem podia dizer eram os generais romanos Júlio César e Marco Antônio, dois dos duzentos amantes oficiais da sacana. Os outros 675 amantes não eram oficiais: eram sacerdotes, padeiros, escravos, agricultores, cavalariços, soldados, etc.

Existe uma grande curiosidade dos estudiosos de ocultismo sobre o Egito, particularmente sobre as pinturas dos faraós e deuses. “Por que eles sempre ficavam de perfil quando eram pintados os seus retratos?”. Algo bastante misterioso e oculto, digno de uma investigação mais detalhada, deve permear este fato.

Dissertar sobre o panteão egípcio é também bastante significativo para o abatedor de lebres neófito, que deseja granjear prestígio entre as donzelas, pois aquele povo foi o primeiro a ter deusas exuberantes e mortas de gostosas, que de vez em quando fornicavam com um mortal comum.

Para um aprofundamento melhor deste panteão devemos ter em mente alguns personagens conhecidos. Morena cor de jambo, bonita e fogosa, Ísis era o arquétipo da deusa-mãe e está relacionada com a Lua e a Natureza. Seu marido, Osíris, era a figura do deus-pai, inteligente e articulado, mas não tão brilhante como Amon-Rá, o deus-sol.

O filho de Ísis e Osíris, chamado Hórus, era uma crinaça promissora. Seria difícil dizer com quem ele se parecia, uma vez que tinha a cabeça de falcão. O cafajeste e mulherengo Set, irmão de Osíris, tinha a cabeça de um chacal e deve ter sido muito fácil reconhecê-lo no meio de um multidão de pessoas normais.

A lenda diz que Set, disposto a comer a cunhada, matou o irmão, retalhou em 15 pedaços (trata-se de algo bastante significativo em termos numerológicos, pois é o número da centimetragem média de uma certa parte do corpo masculino) e os espalhou pelo planeta. Ísis partiu em busca desses pedaços, tentando juntá-los, a fim de reconstituir Osíris.

Ficamos pensando se toda essa história não deixou Ísis bastante abalada e à beira de um ataque de nervos, mas, em todo caso, ela conseguiu reunir a maior parte do corpo de Osíris. Encontrou 14 partes. Não vale você tentar adivinhar qual foi a parte que ela não conseguiu encontrar.

Há também o fato de que os místicos foram muito beneficiados pelo motivo de os arqueólogos terem morridos como moscas, ao tentarem desvendar as tumbas dos faraós, em conseqüência das várias maldições ali existentes. Os ocultistas ficaram bastante impressionados pelo fato de a magia egípcia ser tão poderosa que uma simples maldição de um faraó era capaz de matar pessoas estranhas, após milhares de anos.

Além disso, os deuses e deusas egípcios possuíam nomes notáveis e sonoros, os quais ficavam muito bem nos rituais realizados em sua homenagem. Invocar Thot, Hórus ou Néftis era bem mais simples do que invocar Sung Tzu Niang-niang ou Bodhisattva Avalokitesvara.

Uma das seitas ocultistas apaixonadas pelo Egito foi a Ordem Hermética da Aurora Dourada, cujo principal líder, Aleister Crowley, proclamou o início da era de Hórus e fez vários experimentos de magia sexual, que lhe valeram o apelido de “o homem mais devasso do mundo”.

Para suas discípulas, conhecidas hoje como wiccas (“bruxas modernas”), ele era chamado carinhosamente de “a Besta do Apocalipse”, por causa do tamanho descomunal da sua pomba de jumento. Aleister também aperfeiçoou um trabalho-tarô, ao qual denominou “baralho de Thot”, cheio de símbolos egípcios e bastante notável, além de pouco usado, pois as cartas eram muito grandes, o que dificultava o ato de embaralhá-las.

Do Egito, a tradição devassa chegou à Palestina, graças ao empenho do rei Salomão, cujo harém de 700 mulheres e 300 concubinas era considerado uma das “Sete Maravilhas do Mundo”. Além de fornicar como um sátiro faminto e escrever versos parnasianos de qualidade duvidosa (“Cântico dos Cânticos”), Salomão era um espada-matador de qualidade mundial.

Filho de Davi, ele ascendeu ao trono graças a manobras de sua mãe, Betsabéia, que fora esposa de um general de Davi, o hitita Urias. Ao assumir o poder, executou um a um seus oponentes, entre eles o irmão Adonias e o general Joab, que haviam conspirado contra Davi. Governou como déspota depois da morte de Davi, construiu fortalezas e equipou seu exército, levando Israel ao máximo poderio militar e comercial.

Durante seu reinado, protegeu as artes e o comércio, estabelecendo boas relações e alianças com os países vizinhos como Fenícia, Síria e Arábia. Com o rei de Tiro, Hiram, criou uma frota mercante cujas expedições chegaram aos limites do mundo conhecido, incluindo a Amazônia.

Ele projetou grandiosas construções como o majestoso templo de Jerusalém, chamado depois de templo de Salomão, que se tornou um poderoso centro de magia sexual. Ganhou notoriedade como juiz como na sentença dada no caso de duas mulheres que reclamavam a posse de uma criança como filho. Após sua morte, seu reino foi dividido em Israel e Judá.

Na Babilônia, as religiões de mistério baseadas na Sabedoria Devassa foram bastante populares, sobretudo pelo fato de usarem estratégias bastante inteligentes para conseguir novos adeptos. Em vez de baterem às portas das casas, tentando vender uma revistinha do tipo Torre de Vigia (periódico das Testemunhas de Jeová), eles sugeriam que quem desejasse se filiar ao Templo de Baal teria de se submeter a cinco anos de prazerosos aprendizados num puteiro profissional, fornicando sem parar. Com isso formavam-se enormes filas de pessoas desejando filiar-se a tais religiões. Percebendo o potencial da atividade, Ninrode resolveu construir o maior puteiro da história da humanidade. Deu no que deu.

O poderoso Ninrode, que era filho de Cus e neto de Cam, um dos filhos de Noé, havia dado instruções explícitas, os planos tinham sido seguidos em todos os detalhes e, agora, a torre imponente que serviria como catalisadora da cultura e tecnologia do passado distante estava praticamente concluída.

Não era apenas uma obra construída com pedras. Era muito mais significativa que apenas sua aparência física – um puteiro de proporções astronômicas, com a aparência de um falo voltado para o Céu. Era algo esotericamente espiritual e profundamente religioso. A religião que representava os Antigos Mistérios continha crenças e doutrinas de uma era anterior. De uma época quando os homens e os anjos caídos experimentavam juntos todas as paixões que se possa imaginar.

Ninrode havia compilado os princípios fundamentais da Sabedoria Devassa e gravado em um monólito preto, que enfeitava o altar principal do Templo de Baal, o deus da fertilidade. Para executar essa tarefa, ele havia utilizado caracteres cuneiformes acadianos só acessíveis aos iniciados, evitando dessa maneira que os “protocolos”, mesmo caindo em mãos profanas, pudessem ser compreendidos.

Ninguém sabe o que ocorreu, mas, da noite para o dia, os operários começaram a falar uma porção de línguas estranhas e a construção seria interrompida. Os sonhos de Ninrode seriam feitos em pedaços, mas mesmo com sua morte e posterior desmembramento de seu cadáver, os Mistérios Antigos continuariam a existir.

Semíramis era casada com Ninrode e, logo após a morte dele, estando ela grávida, deu à luz a Tamuz. A fogosa Semíramis reivindicou que este filho era a reencarnação de Ninrode. Ainda criança, Tamuz participa de uma caçada na mata e é morto por um javali. Então, Semíramis reúne as mulheres de Babilônia e vão jejuar e chorar por Tamuz. Depois de 40 dias de jejum e clamores, Tamuz volta à vida e Semíramis passa a ser adorada como a doadora da vida. Desenvolveu-se então na Babilônia uma religião chamada de “culto à mãe com a criança”, em que a mãe era adorada, pois trouxera o filho à vida novamente. O poder divino era dela.

Levada pelos fenícios, que eram grandes navegadores, essa religião espalhou-se pelo mundo. Os nomes de Semíramis e Tamuz mudavam de acordo com a língua local. Na Fenícia, eram chamados de Ashtar e Baal. No Egito, Ísis e Hórus. Na Grécia, Afrodite e Eros. Em Pérgamo, na Ásia menor, Cibele e Deoius. Com o surgimento do Império Romano, o “culto à mãe com a criança” foi levado de Pérgamo para Roma e lá Semíramis e Tamuz passaram a se chamar Vênus e Cupido.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tudo verdade!