Espaço destinado a fazer uma breve retrospectiva sobre a geração mimeográfo e seus poetas mais representativos, além de toques bem-humorados sobre música, quadrinhos, cinema, literatura, poesia e bobagens generalizadas
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segunda-feira, abril 13, 2009
A playboizada da Caxuxa nos anos 60
Em pé, da esquerda pra direita:
Wilson Fernandes – Tinha uma banca de verduras na Feira Livre da Cachoeirinha, onde arrumei meu primeiro emprego. Nos anos 80, foi dono do Barraka’s Drinks, o boteco mais charmoso do bairro. Faleceu em agosto do ano passado, aos 59 anos, em decorrência do diabetes. Era torcedor do Fluminense.
Roberto Amazonas – Fundador do cursinho de pré-vestibular Vector, ao lado de Sergio Figueiredo e Vicente Nogueira. Engenheiro civil, ex-diretor do DER-AM, é um dos assessores informais do prefeito Amazonino Mendes desde os anos 80, principalmente para assuntos de tucumã arara. Flamenguista roxo.
João Eletricista – Era irmão da Carminha, casada com Antonio, um dos fundadores da quadrilha Cabras do Lampião. João morreu precocemente, nos anos 70, ao tentar consertar um quadro elétrico trifásico debaixo de chuva. Era torcedor do Botafogo.
Oscar Almeida – Dono de uma corretora de câmbio, foi campeão do Peladão como goleiro da Ótica São Paulo derrotando o nosso Atlântida, da Cachoeirinha, na disputa por pênaltis. Seu irmão, Jorge, mora em Miami. O mais velho, Quinho, é cônsul das Filipinas. O mais novo, Orlando, é dono de uma construtora. Oscar torce pelo Botafogo.
Ruizinho – Funcionário aposentado da Fuam, foi um dos fundadores e primeiro presidente do bloco Andanças de Ciganos, que depois se transformou em escola de samba. Flamenguista roxo.
Quinho – Era dono de uma sapataria, no canto da Parintins com a Borba, onde a molecada se reunia para falar da vida alheia. Tinha uma mão verdadeiramente abençoada para remendar as miseráveis bolas de futebol (de couro, marca Drible) que usávamos no campo do Penarol. Vascaíno da gema.
Epitácio Almeida – Funcionário do setor de importação de várias empresas do Distrito Industrial, casou com a Marília, irmã do Mário Adolfo, com quem teve duas filhas. Torcedor do Fluminense.
Nego – Sócio do Wilson Fernandes na banca da Feira Livre da Cachoeirinha, ele permanece tocando o negócio até hoje. Torcedor do Fluminense.
Agachados;
Bazan – Irmão do Antídio Weil, ele se aposentou como funcionário da gráfica Calderaro. Se quisesse, teria sido um dos melhores jogadores profissionais do estado, pois talento não lhe faltava. Flamenguista doente.
Celso – Engenheiro e professor de Matemática, foi um dos fundadores do curso pré-vestibular Boechat, que concorria com o Vector e o Transplante em número de alunos aprovados. Vascaíno roxo.
Carlito – Aposentado como funcionário do DER-AM, foi campeão de futebol amador pelo Náutico umas trocentas vezes. Encerrou sua carreira como cabeça de área do Murrinhas do Egito. Torcedor do Vascão.
João Bosco – Filho mais velho do “seo” Aristides, dono do famoso Top Bar, João Bosco tem uma empresa de despachos e foi o cara que me ajudou a tirar minha primeira carteira de habilitação, no final dos anos 70. Seu irmão, Arizinho, atualmente mora em Angola. João Bosco é vascaíno fanático, enquanto Arizinho torce pelo Botafogo.
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Um comentário:
Oi meu amigo Simão Pessoa, aqui é Ari filho do "seo" Aristides, fiquei muito feliz em voltar no tempo com esta foto de alguns dos nossos amigos de infancia, obrigado pela lembrança e aproveitando a oportunidade, quero mandar um forte abraço para voce e todos os amigos, Simas,Mario Adolfo,Luis Negão,Didão,Ronaldo,meu grande técnico Biluba,Lucio Preto,Linguinha(Fernando),Chico da Souzinha,Carlito e a todos os frequentadores do famoso e quase mitológico, "Top Bar" ,do "seo" Aristides, que ao se falar em fiado , vinha logo com seu slogan, que se tornou uma marca do Tide, "opa maninho", quem nunca levou esta resposta, não passou pelo Top Bar. Meus amigos, um abraço bem FIXE, como diz o angolano.
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