Léa Garcia, a personagem feminina de “Orfeu Negro”
O tempo de folia já começou, e não há nada mais brasileiro
que o Carnaval – tanto que diversos filmes nacionais, e alguns internacionais,
usaram e ainda usam essa festa regional como pano de fundo. São longas e
documentários que enaltecem a diversidade cultural do país, mostrando o lado
mais feliz do brasileiro.
Então se você não for pular nos vários bloquinhos e bandas
das várias ruas do país, prepare a pipoca e descubra a seguir 15 filmes e
documentários que vão te levar para dentro do espírito da maior festa
brasileira.
Alô Alô Carnaval
(1936) conta as dificuldades dos produtores da revista Banana da Terra em
custear a publicação. O elenco traz grandes nomes como Oscarito, Jorge Murad,
Francisco Alvez, Lamartine Babo, Almirante e Carmen Miranda.
Favela Dos Meus
Amores (1935) foi o primeiro filme que se passou em uma comunidade e contou
a história de uma escola de samba. No caso, a homenageada foi a Portela.
Ódiquê? (2004)
conta a história de três amigos de classe média que acabam ultrapassando
qualquer limite para conseguir dinheiro para passar o Carnaval na Bahia.
Orfeu Negro (1959)
adaptou o clássico conto grego de Orfeu e Eurídice para as comunidades do Rio
de Janeiro durante a época de Carnaval.
O documentário Damas
do Samba (2013) apresenta a história de diversas mulheres – passistas,
musas, compositoras, carnavalescas – que foram e ainda são parte importante do
Carnaval brasileiro.
É impossível pensar no Carnaval da Bahia sem o Axé Music. E
é justamente sobre esse estilo que o documentário Axé: Canto do Povo de Algum Lugar (2017) irá tratar, traçando a
história do Axé desde a sua origem até o seu ápice no Carnaval.
Carnaval Atlântida
(1952) fala sobre a tentativa de um produtor montar no Brasil um épico
grego, mas os planos caminham para um épico carnavalesco – bem mais regional.
Um dos clássicos da Disney já tratou sobre o Carnaval. Em Alô, Amigos! (1942), temos o Zé
Carioca, um personagem criado especialmente para o Brasil, que apresenta as
terras tupiniquins ao Pato Donald. No filme, vemos várias peculiaridades
regionais, como a culinária e os costumes do brasileiro, principalmente da
Bahia e do Rio de Janeiro.
Mulheres do Brasil
(2006) é uma antologia de diversas histórias que têm mulheres fortes como
protagonistas, pintando um retrato de seus estilos de vidas do norte ao sul do
país, com direito a muita cultura regional e, claro, carnaval.
Ó, Pai, Ó (2007)
se passa em um animado cortiço do Pelourinho, no coração histórico de Salvador,
durante o último dia de Carnaval, onde os moradores sobrevivem com base em
muita ironia, sensualidade e criatividade.
Orfeu (1999) é
uma nova versão do filme de 1959, que além de usar o Carnaval como plano de
fundo, aborda questões mais recentes, como o tráfico de drogas.
Sim, até o agente secreto mais conhecido do mundo deu um
pulinho no Carnaval do Brasil. Em 007
Contra o Foguete da Morte (1979), James Bond passa por vários países,
incluindo o Brasil, com direito a samba, Carnaval e uma grande luta nos cabos
do bondinho do Pão de Açúcar.
Trinta (2014) é
uma cinebiografia de um dos maiores carnavalescos de todos os tempos, Joãozinho
Trinta. A obra é estrelada por Matheus Nachtergaele.
Já no Carnaval de São Paulo e no Rio de Janeiro, o samba é o
estilo que está enraizado, e o documentário O Samba (2015) aborda essa relação, usando o cantor Martinho da
Vila como plano de fundo.
O Próximo Samba
(2017) mostra os bastidores de uma das maiores escolas de samba, a Estação
Primeira de Mangueira, que além de tudo é um ícone do samba mundial. Depois de
14 anos sem ganhar um campeonato, o documentário apresenta os primeiros passos
até grande vitória, tornando a Mangueira a campeã de 2016, num enredo que
homenageava a cantora Maria Bethânia.
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