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quarta-feira, maio 25, 2011

Como se dar bem em uma rave


Você não aguenta mais frequentar bailes de forró no Balneário da Companhia nem assistir duplas sertanejas no Rancho Country?

Também não quer mais nem ouvir falar em revival de discoteca dos anos 70 ou em bailes da colônia paraense movidos a tecno-carimbó-siriá-calipso-brega?

Muito bem.

Então se prepare para a grande aventura da sua vida que é descolar vagabundas descoladas numa rave (pronuncia-se “reive”), aquelas festas fora da cidade, originárias do movimento acid house da Europa, que aportaram com força total aqui na taba.

Entre os freqüentadores das raves, só há uma característica em comum: a faixa etária.

São quase sempre jovens entre 18 e 35 anos, de todas as classes sociais, etnias e estilos, que se reúnem semanalmente só para se divertir e, eventualmente, trepar ficar com parceiros desconhecidos.

Para isso, enfrentam uma verdadeira maratona que começa tentando descolar o flyer com as indicações de onde acontecerá a festa.

Com o endereço na mão, começa a viagem de pelo menos uma hora de carro seguida pela caminhada de quilômetros entre o estacionamento e a pista de dança.

Tudo isso para desembolsar cerca de R$ 50 pela entrada e passar de seis a oito horas dançando todos os estilos de música eletrônica.


Programa de índio?

Claro que não. Como nesse tipo de festa só tem putas, drogados e viados, um macho de verdade sempre acaba se dando bem.

A onda é sacar o perfil da futura vítima e fazer um “approach” à altura.

A título de ilustração, ai vão os principais tipos que freqüentam as raves.

O resto é por sua conta e risco:


Deslumbrada – Ela acha tudo lindo. Diz que sua vida não vai ser mais a mesma depois de uma noitada dessas. Viaja no visual psicodélico dos canhões de luz, entra em órbita com os clipes do telão e pira nas performances de malabarismo dos dançarinos de break. Sempre que pode, tenta tocar o raio laser (da pista 2) com as mãos. Usa Adidas para dar um visual predominantemente esportivo. Bebe cerveja em lata e masca chiclete.


Tecno-hippies – Ela adora a Índia, ele adora índios Navajos, Sioux ou Apaches porque não é São Sebastião, mas se amarra em uma flechada. Curtem música trance, comida orgânica e acham que as raves têm a vibração de Woodstock. Entram em comunhão com a natureza de manhã, antes mesmo de fumarem o primeiro baseado orgânico. Usam roupas de brechó (calça boca-de-sino, camiseta colorida desbotada pela técnica tie dye, sapatilha chinesa). Fumam maconha com a tarimba de músicos jamaicanos. Gostam de sexo tântrico e usam longos cabelos de trancinhas embaixo do sovaco. O cabeça de casal é frango, logo, a menina é galinha.


A Fina – Ela chega às 6h da tarde, é reconhecida por todos, mas fala com poucos, embora sorria para muitos. O cabelo, quanto mais desbotado, melhor. Roupas, só de griffe. Vai montada, mas não se incomoda com a lama (“faz parte, né?”). Não se exalta na pista, só bebe suco de laranja e, depois que é clicada por um colunista social, vai embora na miúda.


Voltei de Londres – Ele saiu do Brasil gostando de Caetano Veloso e voltou com todos os discos do Prodigy. Sofreu mutação: gasta seis horas para pintar o cabelo de lilás ou louro josé, usa um piercing discreto e trouxe na bagagem óculos de lente amarela. Usa cordão com medalhinha de São Jorge por cima da camisa. Toma bolinhas com uísque e pede cigarro de todo mundo. Tem toda pinta de fresco, é só olhar ele dançando.


Cyber-mano – Ele guarda toda sua grana para comprar roupas do Herchcovitch no mercado Mundo Mix. Tinge o cabelo em casa de vermelho, azul, verde ou todas as cores juntas. Bebe vodka no gargalo. Anda sempre com um parceiro querido e tem de se virar, depois da festa, para descolar uma carona até o centro. Apesar da máscara de idiota, do bigode e das costeletas “Elvis-não-morreu” tem o maior jeitão de bissexual.


Puro êxtase – Ela faz o tipo clubber Barão Vermelho. Usa a bota até o joelho de salto alto, roupinha sensual (minissaia-decote-alcinha). Não dispensa plumas, pelúcia, boá. Cabelo curto, cheio de presilhas e maquiagem colorida (com detalhe de purpurina). Dança em cima das mesas ou o mais próximo possível da cabine de som. Chupa pirulito e faz bolinha de sabão. Ri pra todo mundo, mas não fica com ninguém.


Pussy Power – Ela faz o estilo “vestida para matar”: vestido vaporoso, cinta-liga negra, lingerie vermelha super-sexy, sapatinho de verniz, chapéu de cowboy, óculos gatinho espelhado e capa de chuva transparente. Bebe todas, cheira todas, fuma todas, dança pra caralho e é a primeira a chamar os seguranças depois que leva uma dedada. Também, com aquele bundão todo, queria o quê? O parceiro dela faz o gênero zé ruela deprimido. Mas também com uma mulher com aquele bundão todo e levando dedada a toda hora, ele queria o quê?


Neonerd – Ele trabalha com publicidade, descobriu recentemente esse novo mundo e não pode ficar por fora da ultima onda. Tem um leve ar debilóide, e os óculos, amarelos, são de grau, mas ficam na bolsa. Traz água mineral de casa. Visual de transição entre a normalidade e acessórios da cultura clubber. Com um pouco de conversa, ele confessa que já deu a bunda (“mas foi só uma vez e eu estava bêbado”). Não dança nem morto. Na falta de coisa melhor, passa a maior parte da festa chupando um pipo de LSD. Mas ele topa trocar o pipo por uma coisa, digamos assim, mais cabeça...


Drag Queen – Elas são a mulheres mais bonitas e desinibidas da festa. O inconveniente é que riem alto, mijam em pé e, na maioria das vezes, têm um pau maior do que o seu.


Girlies Wear – Elas atacam em bando. Produzídissimas, fazem caras e bocas pros babacas (você incluso). As mais vagabas usam regata branca com a alça do sutiã preto aparecendo por baixo, minissaia jeans e tênis Nike. Cabelo curto, estilo militar, rosto limpo de maquiagem, apenas com delineador branco. O hálito é de bituca de Marlboro junto com resquícios de pizza de alho da noite passada. Não, você não se enganou, aquelas mulheres gostosíssimas são umas tremendas lésbicas. Em raves, todo cuidado é pouco.


Tecnoboy – Ele dança olhando para cima, de olhos fechados e sacudindo os ombros. Camisetas justinhas da Fórum, Ellus e Zoomp, de preferência com uma listra horizontal no peito. Xadrez também pega bem. Bebe garotade e limpa o suor do rosto com uma flanela vermelha, que depois fica pendurada do bolso traseiro. Leva o maior jeito de peroba.


Mama África – Ela usa roupas de motivos tribais e dança como se estivesse em transe mediúnico. A boina tem as cores da Etiópia (vermelho, preto e amarelo) e sobram miçangas coloridas nos dreadlocks. A pele brilha de suor. O cheiro de futum que sai de suas axilas lembra beise malhado com bosta de vaca. Só de manhã cedo ela vai perceber que estava na festa errada. Até então, a sacana jurava que estava participando de um ensaio do Olodum.


Sexy-boys – Os corpos másculos são de marombeiros, mas eles gostam mesmo é de sentar em cadeira ocupada. Cabelos parafinados ou quase réco, usam piercing no nariz, na orelha e, às vezes, até na língua. Ficam de braços cruzados, assistindo a tudo, até tirarem a camiseta e se juntarem em bando. Aí você vê que os vagabundos têm piercing nos mamilo também. A sós, dançam olhando para o chão, de olhos fechados, com as mãos na cintura e rebolando os quadris. Em bando, ficam se exibindo feito frango novo. Costumam pagar boquete para arranjar grana para comprar o próximo ecstasy. Não, eles não se consideram viados, mas apenas uns caras marombados e modernos.


Comando Tribo Fu – Eles saem pra dançar juntos, como se fossem uma versão moderna da famosa turma do canto. Em linhas gerais, são dois esquisitões, duas esquisitonas e uma esquisitinha disposta a tudo. O grande barato é descobrir quem é a esquisitinha e tentrar driblar a marcação cerrada dos esquisitões (e se você não for praticante de lutas marciais, nem é bom tentar).


Bonde das Piriguetes – É a versão mais colorida e divertida do Bonde das Popozudas dos bailes funk. Elas estão a perigo de tudo: de grana, birita, pica e pico. Dependendo do seu estado etílico e do seu potencial de blefe, pode rolar de tudo ou absolutamente porra nenhuma.


Perdidão – Ele não sabe o que esta fazendo lá, nem como chegou, muito menos como vai sair. Sua maior diversão é reparar nas roupas “muito loucas” dos outros. Como sempre, já chega morto de bêbado e com a roupa da irmã mais velha porque lhe garantiram que era uma espécie de baile à fantasia. É o único que passa cantadas, pra lá de manjadas, em toda mulher que entra no seu campo visual, mas acaba sempre ficando na mão. Se você não abrir os olhos vai logo entrar pro time.


Claro que depois de estar enturmado, você ainda precisa aprender como se comunicar com a mulherada.

Imagine que você esteja tomando uma birita no balcão e de repente escute essa conversa entre duas garotas: “O mancudo chega no balaco colocado, diz que vai derrubar umas monas e ainda sai acusando o pedaço de ser o ó. De última!”

Não, você não esta escutando um telejornal de Angola dublado no interior de Ceará.

Este português aparentemente truncado é apenas o cruzamento de novas gírias dos clubbers que estão deixando seu circuito de origem e caindo no dia-a-dia da plebe rude e ignara.

Na língua do Aurélio, o papo acima ficaria mais ou menos assim: “O otário chega à festança muito doido, diz que vai comer umas mulheres e ainda sai acusando o lugar de ser uma merda. Vá se foder!”


De onde vem toda essa malevolência lingüística? Dos comprimidos de ecstasy? Da vodka com mel de abelha? Da maconha de palha? Da cocaína malhada com sal de frutas? Do oxi turbinado com querosene de avião?

É claro que encontrar a raiz etimológica de algumas expressões é uma tarefa difícil, não é para qualquer vagabundo.

Em casos como o de “desbururu” – ou “dar o fora”, no be-a-bá dos skatistas – é quase impossível.

A maior parte delas, no entanto, é retirada de um contexto e readaptada para outro, ganhando novo sentido.

Outras são construídas a partir de semelhanças sonoras ou da vulgarização de palavras de pronúncia mais elaborada.

Na linguagem dos surfistas, a expressão “o mar tá cráudi, bró!” (“o mar ta cheio, meu irmão!”) foi construída a partir da corruptela fônica das palavras inglesas “crowd” (“multidão”) e “brother” (“irmão”).

As fontes de inspiração também são inúmeras.

Vale corromper nome de artigos anunciados pela publicidade, adaptar palavras estrangeiras e trazer para o cotidiano os bordões usados por personagens de TV – a expressão “É ruim, hein?” foi popularizada por Lília Cabral na novela Vale Tudo.


Os freqüentadores de rave, no entanto, são os melhores fabricantes de novos verbetes.

A primeira explicação para o fenômeno é a de que os jovens modernos que querem se divertir em paz longe dos pais não estão nem aí para a linguagem tradicional e se comunicam de qualquer maneira.

Daí a pobreza lingüística da maioria deles, que usam pouco mais de 200 palavras para se exprimirem, sem contar que muitas delas são gírias.

Neste ritmo, observando o fenômeno da simplificação da linguagem, da crescente força da semiótica e da linguagem gestual, em pouco tempo a gíria dominará totalmente o universo da comunicação entre os freqüentadores de rave.

Para você não perder o bonde da história e ficar mudo de espanto, aí vão algumas dicas.

Leia, decore e arrase.


Balacobaco – Um lugar ou uma festa muito boa. Ex: “Os ensaios da Balaku Blaku são do balacobaco!”

Gringa – Agulha de injeção usada para aplicação de picos. Ex: “Aquela gringa tá querendo levar pica.”

Um barato – Do caralho, sensacional, espetacular. Ex: “O macho da barata é um barato!”

Tá ligado? – Entendeu? Sacou? Percebeu? Ex: “Dá pra ver se o ferro de passar tá ligado?”

Colocado – Calibrado quimicamente, seja com álcool ou drogas. Ex: “O Tafarel só engoliu aquele frango porque estava mal colocado”

Desbururu – Cair Fora, dar o pira, se mandar. Ex: “Véio, aqui tem tanto tribufu que é mió desbururu”

Morrão – O mesmo que maconha, jererê, diamba, kaya, isnau ou dirijo. Ex: “Lá em Natal, eu só ando de bugre no Morrão do Careca”


Bombril – Música lenta, devagar quase parando. Ex: “Todas as crioulas tem a cabeça cheia de Bombril”

Mancudo – Vacilão, bobo, otário. Ex: “Aquele perneta é um tremendo mancudo!”

Aquende – O mesmo que “agende”, mas dito com um pau dentro da boca. Ex: “Depois desse boquete posso meter o pau no teu toba?”
“Aquende”

Babado – Fofoca ou evento imperdível. Ex: “Adorei esse teu vestidinho cheio de babados”

Derrubar – Traçar, devorar, comer, no sentido sexual do termo. Ex: “Eu ontem derrubei meia dúzia de caipirinhas no Mutirão”

Machucar – O mesmo que derrubar. Ex: “Mainha, hoje eu quero banana machucada com leite Ninho”

Passar a régua – O mesmo que machucar. Ex: “Amanhã, se tiver aula de tabuada, eu vou passar a régua na Joana até ela chorar”


Bagaceira – Pessoa feia, ou que enche a cara e vira o chato da noite. Ex: “O abacaxi ficou na maior bagaceira”

Pagar carão – Bancar a gostosa. Ex: “Mãe da Lucinha pegou ela cheirando pó e pagou o maior carão!”

Virado na porra – Mal-humorado, puto da vida. Ex: “O bêbado acordou com o cu virado na porra”

Ficar – Namorar sem compromisso, numa festa ou no cinema. Ex: “Quem fica parado é poste!”

Solto na buraqueira – À vontade, livre e desimpedido pro que der e vier. Ex: “Quem anda de skate pelas ruas de Manaus fica solto na buraqueira”

Animal – Muito bom, bacana, legal mesmo, do caralho” Ex: “Os programas da National Geographic mostram um mundo animal”

Arrochar o buriti – Quando alguém está na maior animação ou doida pra dar. Ex: “E aí, Lindalva, tás a fim de arrochar o buriti?”


Cremosa – Boiola, traveca, bicha fresca metida a gostosa. Ex: “A cobertura desse soverte está muito cremosa”

Boníssima – Gay afetadíssimo. Ex: “Margarina tem que ser Bonna! Boníssima!”

Que bem – Versão anos 90 para o velho que bom, quando uma coisa te agrada. Ex: “Que bem te vi!”

Quebrar – Ficar, namorar, dar um amasso. Ex: “o zagueiro do time adversário quase me quebrou”

Palha – Coisa ruim, maior merda, bastante escrota. Ex: “Esse teu colchão é de palha?”

Dos vera – Bom mesmo, de verdade, podes crer. Ex: “Se tu vomitares dentro do carro, vou te dar uma porrada na cara, dos vera!”

Ter as bases – Estar firme, certo, correto. Ex: “Esse teu kituche tem as bases muito fuleiras”


Soltar a gralha – Falar pelos cotovelos. Ex: “Sempre que começa a gozar, a Judith solta a gralha”

Frescar – Zoar, brincar, fazer gozação. Ex: “Hoje o tempo está frescando”

Ferrabraz – Chefão, manda-chuva, cara escroto. Ex: “O meu sogro é um tremendo ferrabraz”

Leseira Baré – Coisa de pessoa tonta, avoada, abestalhada. Ex: “Beber guaraná baré é a maior leseira”

Turva – Aquele que bebeu a noite inteira e fico pra lá de Marrakesh. Ex: “Não toma banho dessa água de cacimba que está meio turva.”

É mermo, é? – Expressão de deboche, de desdém. Ex: “Sabias que a tua mestruação desceu e sujou esse teu shortinho branco?” “É mermo, é?”

Barraco – Confusão, briga, bate-boca. Ex: “No meu barraco fica assim de gavião!”

A bicha tá pegando – Não está muito legal, pintou sujeira. Ex: “Esconde o pinto que a bicha tá pegando”

O bicho vai pegar – A mesma coisa anterior, quando a bicha faz musculação. Ex: “Vamos sair fora do vestiário porque o bicho vai pegar”

Pagar mico – Dar vexame, fazer besteira. Ex: “Os militantes do Greenpeace adoram pagar mico-leão-dourado”


De boa – Legal, muito bom, do cacete. Ex: “Está de boa, santa!”

Nem com nojo! – Nem pelo caralho! Tá pensado o quê? Me respeita, tá valendo? Ex: “deixa eu umidificar esse charuto na tua boceta?” “Nem com nojo!”

Levar um pacote – Levar um fora, pegar um chute do namorado. Ex: “Eu não gosto de dominó porque eu levo muito capote”

Rolo – É quando você não está mais ficando, mas ainda está namorando. Ex: “A Aracélia está de rolo com a rola de um poeta casado. Será que vai dar rolo?”

Pitche aua – Alguém muito interessante. Ex: “Esse teu cachorro é pitche aua ou pit bull?”

Levar um caixão – Ir a uma festa e não ficar com ninguém. Ex: “Fui no velório do Fluminense e levei o maior caixão”

É o bicho – é o maior barato, muito legal. Ex: “Rei Leão é o bicho!”


Gata – Jovem bonita e apetitosa, cobiçada. Ex: “Tô a fim de te comer, gata!”

De arromba – Excelente, maravilhosa, cheia de mulheres querendo dar. Ex: “vejam só que festa de arromba!”

Às pampas – Muito, bastante, grande quantidade. Ex: “O gaúcho está às pampas biritado”

Mora – Entendeu? Sacou? Você conseguiu captar tudo que eu falei esse tempo todo? Ex: “Onde é que você mora?”

É isso aí, bicho! – Vá se foder, meu irmão! Se quiser comprar, compra logo, senão enfia esse teu dinheiro no cu! Ex: “15 reais por essa batidinha fuleira?” “É isso aí, bicho!”

Tá russo – Algo difícil, complicado de se obter. Ex: “já viu como o esquema do Vascão tá russo?”

Corta essa! – Sai fora, muda de assunto, vai chatear o caralho. Ex: “No lugar dessa picanha, corta essa!”

Acertou na mosca – Atingiu o alvo, ganhou o coração da mina. Ex: “Ele pegou o jornal e acertou na mosca”

Secar – Olhar com inveja ou com muita vontade. Ex: “A empregada ficou secando as minhas cuecas no varal”

De jeito e qualidade – De forma alguma, vá tomar no cu, nem fodendo. Ex: “Deixa passar na frente que minha mãe está na UTI”? “De jeito e qualidade!”

Passar cerol – Dar um amasso, acochar, namorar. Ex: “Não trança com aquele papagaio, não, que o sacana passou cerol até na rabiola”

Caô – Mentira, conversa fiada. Ex: “Não vem de caô que ainda prefiro Caê”

O que pegou? – Qual foi a onda? O que aconteceu? O que estava rolando? Ex: “O que pegou na minha bunda é filho da puta”


Merreca – Pouca quantidade, bertola ou camarão insignificante. Ex: “Eu fui dar um tapa no beise, mas só tinha uma merreca.”

Sair na escama – Ir embora de fininho, sem dar bandeira. Ex: “Pode levar essa cambada de jaraqui que o cheiro ruim sai na escama”

Treta – Palavra usada para substituir outra. Ex: “Deixa de treta e vamos logo fazer essa treta antes que pinte uma treta que aqueles caras são cheios de treta”

Fubá – Algo muito pobre, chinfrim, ridículo. Ex: “Eu detesto mingau de fubá”

Escarrar – Dar o fora em alguém, dispensar. Ex: “Na Tailândia é proibido escarrar na calçada”

Ficar de cara – Admirar-se, deslumbrar-se, emocionar-se. Ex: “Ontem à noite eu fiquei de cara com um assaltante”

Viajar na maionese – Boiar, estar por fora do assunto. Ex: “Essa maionese de azeitonas pretas da Arisco é uma viagem!”

Chapa – Amigo de fé, irmão camarada. Ex: “Preciso tirar uma chapa do pulmão”

Neguinho – Pronome indefinido usado por fofoqueiro contumaz. Ex: “Neguinho anda dizendo por aí que já comeu tua mãe”

5 comentários:

Anônimo disse...

Bom navegando aqui pela net, vi seu blog, q alias eh d muito mal gosto, vc soh critica td mundo fala mal de tds os estilos e jeitos por isso q vc deve ser uma pessoa muito desocupada e mal amada pra ter tempo de criticar td mundo !

D@rcix disse...

exelenteeee !!! adorooOOO festas raves!!! sou frequentador natoOOO...

ja fazem 6 ANOS q frequente arduamente as festas!!!!

e nunca vi uma briga !!!! adoro muitoooOO .... DORO PRINCIPALMENTE qm eh contra as festas raves...qm generaliza e compara a festa a drogados e putonas !!! qm n gosta n vai!!! (por q nunca foram hahahaaha)e sempre carrega a ignorancia de fazer comentarios sem mesmo saber oq estao falando !!! primeiramente cuide da vida de vcs q eu cuido da minnha e vai la curtir o seu baile funk q vc ganha mais hahahahahaah

Jeff Harish disse...

A Rave é até boa...o público q desagrada..bando de bombado fedido e um monte de puta santa com oclão na feice.

Anônimo disse...

essas bichas loucas que dão o rodiscley em raves não entendem um sarro bem humorado. devem gostar mesmo é d parada gay de sampa. noooosssaaaa!

Unknown disse...

Melhor ir a raves do que fazer o que você tem mais habilidade : falar merda e bater punheta. Por que o tanto de Bosta que eu li agora, vai valer pro ano todo !