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sábado, janeiro 08, 2011

Forte Apache e os cowboys da Cachoeirinha


O texto do Fabiano Onça sobre os Sioux me foi enviado pelo advogado Danilo Lemos, de Vila Velha (ES), depois que soube pelo mocó que eu gostava de gibis de faroeste.

Confesso que li o material com um certo desconforto, já que não conhecia os detalhes da carnificina perpetrada pela cavalaria ianque durante a colonização do Oeste americano.

Explico melhor. Minha infância no bairro da Cachoeirinha foi povoada pelas figuras míticas do Velho Oeste.

Era muito difícil algum moleque não ganhar no dia de Natal ou no dia do seu aniversário um revólver a espoleta.

Os mais abonados, além do revólver, ganhavam chapéu de cowboy, cartucheira e insígnia de xerife.

Nas brincadeiras de “camone boy” (corruptela daquela frase recorrente em filmes de faroeste, “Come on, boy!”, “Vamos lá, garoto!”, dita dois segundos antes de o mocinho sacar a arma e detonar o bandido durante um duelo), todo mundo queria ser o mocinho (Zorro, Durango Kid, Wyatt Earp), alguns mais recalcitrantes aceitavam ser os bandidos, mas ninguém, absolutamente ninguém, queria ser um índio.

Dependendo do bandido a ser encarnado (Jesse James, Butch Cassidy, Gringo, etc), o sujeito podia ter uma sobrevida mais longa e escapar das emboscadas dos homens da lei.

Índio, não. Os índios sempre entravam pelo cano no final das aventuras.



De qualquer forma, o sonho de consumo de todos os meninos da minha idade, nos anos 60, era possuir um Forte Apache.

Com ele era possível simular situações em que os índios venciam os soldados da cavalaria e incendiavam o Forte Apache - coisa que nunca era mostrada no cinema.

Historicamente, o principal cenário dos combates entre os apaches e o Governo dos Estados Unidos era o território do Arizona.

Neste território, três fortes faziam a linha de frente no combate aos apaches: Forte Whipple, Forte Verde e Forte Apache

Os três fortes eram ligados por uma estrada denominada “Crooks’s Trail” em referência ao General Crook, por duas vezes comandante máximo do exército naquela região.

O Forte Apache foi ativado em maio de 1870 (teve outros nomes antes de se chamar “Apache”) e desativado em 1924.

Ao longo de seus 54 anos de atividade foi um forte onde se deu pouca ação e sem nenhum fator de destaque especial na história geral da conquista do oeste.

Era um forte sem paliçadas, como a maioria dos fortes do velho oeste.

Devido à sua localização geográfica, o Forte Apache possuía uma proteção natural representada por um rio e um pequeno vale, difícil de atravessar, que passavam em torno de uma boa parte do forte.

Afora isto, era um conjunto de casas de oficiais de um lado (officers’ row) e alojamentos de soldados, sargentos e cabos do outro, construídos em torno de um pátio de manobras denominado “parade ground”.

Atualmente o Forte Apache fica na reserva onde vivem parte dos remanescentes dos apaches e é aberto à visitação pública.

Nele restam, basicamente, as casas dos oficiais e o “parade ground”.

No local onde ficavam os alojamentos de soldados foram construídos prédios que abrigam uma escola.

O começo da mística


Em 1948, o diretor John Ford decidiu filmar uma trilogia em homenagem à cavalaria do exército dos Estados Unidos e seu papel na conquista do oeste.

Por razões desconhecidas, decidiu dar ao primeiro dos três filmes o título de “Fort Apache”. Evidentemente, a ação se passava em um hipotético Forte Apache.

O filme foi rodado no magnífico Monument Valley, que fica na divisa dos estados de Utah e Arizona, uns 500 quilômetros ao norte de onde ficava o Forte Apache original.

O filme foi um sucesso, é considerado um clássico, consagrou John Ford, ajudou a projetar a carreira de John Wayne, e até hoje é assistido por muitos em DVD e VHS. Evidentemente, o Forte Apache virou moda. O ator principal do filme era Henri Fonda.

Logo no início dos anos 50, a televisão americana lançou a série Rin Tin Tin, um sucesso que seria produzido ao longo de cinco anos, e que seria exibido nas televisões do mundo todo por décadas.

O cenário de Rin Tin Tin era o Forte Apache. Parece claro que a opção por passar a ação no Forte Apache ocorreu para pegar carona no sucesso do filme de John Ford.

Rin Tin Tin foi fundamental para impulsionar e eternizar na memória das crianças a mística do Forte Apache. O forte da série possuía paliçadas e é desta forma que iria fazer sucesso no mundo dos brinquedos.

Como uma coisa puxa a outra no mundo dos negócios, em 1952 a empresa americana Marx lançou o Forte Apache de brinquedo no mercado americano. Era o auge de Rin Tin Tin. Foi um estouro.


A Marx produziu modelos de plástico e de latão, mas nunca de madeira. As figuras que acompanhavam o Forte Apache da Marx eram sempre na cor do plástico, jamais pintadas a mão.

O forte era um conjunto de paliçadas encaixáveis, inspirado na série de TV. Poucos se preocupavam com o fato de o Forte Apache verdadeiro não possuir paliçadas.

Calcula-se que tenham sido vendidas em torno de 50 milhões (isto mesmo) de unidades de Forte Apache no mercado americano.

Diziam que não era possível reabastecer as prateleiras das lojas na mesma velocidade em que os consumidores adquiriam o produto nos anos 50, 60 e 70.

Hoje, o Forte apache não é mais produzido regularmente nos Estados Unidos, mas, de tempos em tempos, é lançada uma série especial para colecionadores.

O brinquedo Forte Apache foi, e ainda é, produzido no mundo inteiro. Em alguns locais a denominação apache foi mantida.

Na maioria das vezes, os fortes ganharam outros nomes como: Fort Worth, Fort Texas, Fort Cheyenne, Fort Cherokee, Fort Custer, Fort Oklahoma, Fort Grant, Fort Federal, etc.

No Brasil, o Forte Apache foi lançado em 1964 pela empresa Casablanca.


A Casablanca foi fundada pelo imigrante espanhol Mariano Lavin Ortiz, que aportou em terras brasileiras em 1959.

Antes disto, o Sr. Lavin já possuía uma fábrica de brinquedos na cidade de Madri, e já havia lançado o Forte Apache em terras espanholas.

A Casablanca foi instalada em um prédio de esquina, na Rua Madre de Deus, 627, em São Paulo (SP), e produziu o Forte Apache de 1964 a 1969, quando parou de atuar.

Na verdade, ninguém sabe o que aconteceu com a Casablanca e as razões pelas quais ela saiu do mercado.

No final de 1969, foi construída em São Caetano do Sul a fábrica de brinquedos Gulliver, que pertence à mesma família (filhos do Sr. Mariano) proprietária da Casablanca, e deu continuidade à produção do Forte Apache no Brasil.

Mas o fim da Casablanca permanece um mistério para os colecionadores do brinquedo.

Há uma tese relativamente corrente de que a Casablanca teria sido destruída por um incêndio, mas pesquisas nos arquivos da Folha de São Paulo indicaram não haver nenhuma notícia sobre a ocorrência deste sinistro.

Muitos dos antigos moradores da vizinhança da Casablanca se lembram da fábrica, se lembram dos produtos, mas nenhum se lembra da ocorrência de um incêndio, fato que teria com certeza marcado suas memórias.

O estado atual do prédio onde funcionava a Casablanca também evidencia que não houve destruição por fogo. Desta forma, o mistério persistirá – o que ocasionou o fim da Casablanca?

Até onde se sabe, a Casablanca nunca desenvolveu figuras próprias. Todas as suas figuras de faroeste eram baseadas em figuras de fábricas estrangeiras, tais como Elastolin, Reamsa, Jecsan, Comansi, entre outras.


O processo de produção de figuras era interessante. As figuras eram produzidas/injetadas nas instalações da Casablanca, e distribuídas para moradores da região (basicamente senhoras e, às vezes, famílias inteiras) que se encarregavam da pintura.

Essas senhoras não eram muito familiarizadas com faroeste e, no início, as figuras da Casablanca possuíam pinturas um pouco atípicas para o “velho oeste”.

Posteriormente, as figuras eram recolhidas para que, na fábrica, fossem embaladas junto com os demais componentes dos conjuntos.

Não se sabe quantas unidades de Forte Apache foram vendidas na época da Casablanca, mas é certo que o brinquedo foi um sucesso, transformou uma empresa iniciante num dos maiores fabricantes de brinquedo do Brasil, e levou-a a incomodar os líderes do mercado na época, como a Estrela e a Troll.

O Forte Apache da Casablanca foi o precursor de uma linha que se completou com a Caravana do Oeste, Fazenda Ponderosa, Acampamento Apache e Virgínia City.

As caixas dos sets Casablanca traziam coladas por dentro uma folha de papel amarelo onde era apresentada toda a linha de brinquedos de faroeste da marca.

A Casablanca possuía uma preocupação com detalhes. Desta forma, todas as figuras, cabanas, carroças, etc. eram numeradas e identificadas pelo nome nesta folha amarela. Por exemplo: 017 – Kid Kansas, 011 – Tenente Rip Masters, 125 – Buffalo Bill, 053 – Touro Sentado. Identificar as figuras fazia parte da brincadeira.

Em 1968, a Casablanca lançou aquele que é considerado o forte mais bonito de todos e, também, um dos mais difíceis de encontrar.

O produto inovou no visual, em relação aos modelos produzidos até então, que eram praticamente os mesmos desde 1964.

O Grande Forte Apache possuía duas guaritas de madeira ao lado do portão e era o que mais se aproximava do tradicional Forte Apache da série de televisão “Rin Tin Tin”.

Meu contemporâneo de Ida Nelson, Regilson Aguiar, irmão da Reni e da Renê, foi o primeiro moleque do bairro a possuir este modelo.

Sempre que podia, eu ia para casa dele, na rua Santa Isabel canto com a Urucará, me maravilhar com aquele brinquedo mágico.

Um cão pra chamar de seu


Pra quem já esqueceu, Rin Tin Tin era um cachorro pastor alemão que estrelou em várias séries e filmes, tornando-se muito conhecido na TV, principalmente no Brasil.

Supostamente, Rin Tin Tin teria sido descoberto por Corporal Lee Duncan, juntamente com outros filhotes de pastor alemão, que sobreviveram a um bombardeio fora de seu canil, durante a guerra em Lorraine, na França, durante a Primeira Guerra Mundial.

Duncan decidiu manter dois filhotes para ele, um macho e uma fêmea e os outros foram dados aos outros soldados americanos para lhe trazerem sorte.

O cachorro macho foi chamado de Rin Tin Tin e a fêmea de Nannette.

Duncan iniciou os treinamentos dos filhotes, atrás do acampamento militar e logo ficou impressionado com a inteligência e capacidade dos cães em aprender rapidamente as lições.

Quanto a guerra já estava entrando em sua fase final, Duncan trouxe os dois filhotes de volta para sua casa nos Estados Unidos, Los Angeles.

Infelizmente no retorno a fêmea Nannette acabou morrendo, mas Duncan continuou os treinos apenas com o macho, principalmente para ser apresentado em espetáculos onde conseguiu chegar ao cinema.

O primeiro Rin Tin Tin estreou como artista em 1922 tendo sua primeira aventura no cinema em 1923, no filme “Where The North Begins”, quando ele contracenou com a atriz do cinema mudo Claire Adams.

Com esse e outros filmes o cão se tornou um astro da Warner Brothers, rivalizando em popularidade com o ator John Barrymore.

A série televisiva mais famosa, exibida originalmente entre 1954-1959, num total de 164 episódios e intitulada “As Aventuras de Rin Tin Tin”, era ambientada na segunda metade do século 19, pouco depois de terminar a Guerra de Secessão.


Ela contava a história do menino Rusty e seu cão que perdem suas famílias em um ataque dos índios apaches.

Eles são salvos pela patrulha do Tenente Rip Masters que decide mantê-los no Forte Apache sob sua tutela tornando Rusty o cabo do Forte e uma espécie de mascote da corporação.

A partir daí, o menino Rusty e seu cão Rin Tin Tin vivem várias aventuras ao lado da patrulha enfrentando bandidos, índios, ex-soldados sulistas dispersados e contrabandistas de whisky.

Entre os militares tínhamos o atrapalhado Sargento O'Hara, o Cabo Boone, o Major Swanson e o Coronel, interpretado por John Hoyt.

Sempre que havia algum problema e Rusty necessitava da ajuda de seu amigo canino ele gritava “Yo ho Rinty!” e Rin Tin Tin aparecia para os ajudar.

A série de TV seguiu os cânones tradicionais do gênero western, com muita ação e impacto. Cada episódio durava três dias de filmagens.

Segundo a lei americana não era permitido que uma criança trabalhasse mais de quatro horas diárias, com isso a produção enfrentava um grande problema já que a maior parte das cenas da série eram com o ator mirim Lee Aaker.

No seriado, Rin Tin Tin foi interpretado por três cães, onde o mais conhecido deles era Júnior, responsável por todas a cenas gravadas com os atores.


Júnior era o cão que aparecia publicamente e participava das seções de fotos, mas os diretores tinha dificuldades de mantê-lo calmo em cenas onde ele teria que atuar ao lado de cavalos, e assim os produtores conseguiram um cão apenas para as cenas em que Rinty corria ao lado da cavalaria.

O terceiro cão, chamado de Hey You, realizava as cenas de luta, mas não podia ser filmado em close pois tinha um problemas nos olhos.

A tribo de índios apaches ganhou notoriedade em função de filmes de sucesso como o já citado “Fort Apache” e, principalmente, pela série de televisão “As Aventuras de Rin Tin Tin”.

Embora outras tribos norte-americanas talvez tenham aspectos mais relevantes do ponto de vista da história dos Estados Unidos, os apaches são mais “famosos”.


Cochise (foto), Gerônimo e Mangas Coloradas foram chefes apaches que se notabilizaram pela bravura e coragem em defender seus territórios.

Os apaches foram a última tribo a se render oficialmente ao governo americano em 1886 (embora os sioux/ dakota tenham enfrentado o exército pela última vez em 1890 na batalha de Wounded Knee).

Como já foi dito, o sucesso da série de brinquedos da Casablanca iniciou com o Forte Apache, mas logo o público consumidor precisou de novos conjuntos que pudessem ser integrados nas brincadeiras, ampliando o universo possível de aventuras.

O Acampamento Apache veio nesta linha e se tornou um grande sucesso, mas acabou por fazer uma série de confusões históricas. O novo brinquedo trazia no conjunto chefes de outras tribos, como os sioux Touro Sentado e Cavalo Louco.

Os índios do Acampamento Apache utilizavam tanto roupas apaches como roupas de outras tribos inimigas, incluindo moicanos e cherokees.

As tendas não eram do modelo efetivamente utilizado pela tribo apache (1ª foto abaixo), mas pelos índios cheyennes e sioux (2ª foto).





O acampamento tinha um totem, objeto característico das tribos mais do norte dos Estados Unidos, como os iroqueses e os algonquinos.

Os apaches povoaram as planícies na parte central e no sudoeste, nos atuais territórios do Arizona, Colorado e Novo México.

Em seu auge a linha de faroeste da Casablanca possuía os seguintes produtos: Grande Forte Apache, feito de madeira, com 35 figuras, e Forte Apache, de plástico, com duas guaritas de plástico e 41 figuras.






O Acampamento Apache possuía 34 figuras, onde se destacavam os índios Urso Alto, Falcão Negro, Coiote Cinzento, Alce Veloz e Flecha Vermelha. Formado por cinco cabanas, o conjunto possuía uma base circular de papel que simulava o terreno e um rio.





A Caravana do Oeste possuía cinco carroças de madeira e 61 figuras, entre cowboys que defendiam o comboio e índios que o atacavam. As carroças possuíam caixas e sacos de suprimentos.





A Fazenda Ponderosa, a mesma do seriado Bonanza, era montada sobre uma base simulando uma pradaria e continha, entre outras figuras, casa, cercas, moinho, poço e animais.







E, finalmente, Virgínia City, o maior e mais caro conjunto lançado pela Casablanca.

Era uma cidade do velho oeste, com várias casas de madeira, incluindo banco, saloon e delegacia. Possuía, também, uma diligência e 45 figuras.





Uma delas era o pistoleiro Jesse James com um lenço sobre o rosto, um saco de dinheiro em uma mão e um revólver na outra.

Outra era o xerife Wyatt Earp com um revólver em cada mão.

Sem grana para comprar os conjuntos originais, a gente se virava com as figuras avulsas vendidas na Lobrás e nas livrarias Escolar, Acadêmica e Colegial.



Cheguei a possuir quase 50 figuras, entre cowboys, índios montados em cavalo e soldados da Cavalaria – metade delas roubada das lojas.

Sim, homeboys, aprender a roubar figuras do Forte Apache fizeram parte do aprendizado da minha geração.

O fascínio pelo velho Oeste era quase uma doença.

Havia dezenas de gibis à nossa disposição: Zorro, Buck Jones, Kit Carson, Don Chicote, Rocky Lane, Flecha Ligeira, Durango Kid, Gunsmoke, Bonanza, Cavaleiro Negro, Buffalo Bill, Cheyenne, Wyatt Earp, Roy Rogers, Reis do Faroeste, Aí, Mocinho!, Billy The Kid, Tex, Davy Crockett e muitos outros.

Não bastasse isso, o Cine Ipiranga começou a exibir centenas de filmes dedicados ao gênero.

Em pouco tempo, os pistoleiros Django, Ringo, Sartana, Gringo, Sabata, Keoma, El Cisco, Pecos, Arizona Colt, Navajo Joe, Trinity e El Condor já eram tão familiares quanto os atores que lhes davam vida nas telas do cinema, como Franco Nero, Giuliano Gemma, Lee Marvin, Lee Van Cleef, Terence Hill, Bud Spencer, Jack Palance, Clint Eastwood, Burt Reynolds e outros.

Os conservadores de hoje (os ditos “politicamente corretos”) devem roer as unhas, ter faniquitos e pedir sais aromáticos ao saber que a minha geração era fascinada pela cultura americana – notadamente pela pulp fiction, onde habitavam os gibis –, mas essa é a mais pura verdade.

Não me lembro de nada mais divertido, em 1969, do que aproveitar uma tarde de temporal violento para colocar meus guerreiros sioux enfrentando as corredeiras que se formavam nas sarjetas da rua Borba, tendo como parceiros de gandaia Mário Adolfo, Luiz Lobão, Becão e Renner.

Mesmo se divertindo a tarde inteira naquelas águas imundas, a gente não pegava nem “frieira”, quanto mais uma gripe.

Hoje em dia, basta um moleque de 12 anos receber três pingos de chuva no cocoruto para ser levado a um PSA, onde será submetido a inalação e a uma dose maciça de analgésicos, antipiréticos e descongestionantes nasais.

Se, em vez de videogames e outras viadagens, tivessem aprendido a brincar descalço na terra com as figurinhas do Forte Apache, nada disso aconteceria. Palavra de um especialista.

8 comentários:

Anônimo disse...

Bons Tempos !
Sinto saudades e vou desde logo revirar a minha coleção de fortes apaches, soldados da Uniao e os confederados......
Felizes àqueles que viveram os anos 60 e 70.

João Henrique/ Belém Pa disse...

Muito bacana sua matéria, sou colecionador inveterado sei dessa doença que é gostar de Forte Apache!

Um Abraço!!

SILVIO RAMALHO disse...

ÍNCRIVEL NUNCA PENSEI QUE EXISTIA TANTA COISA A RESPEITO DE UM BRINQUEDO.FUI COLECIONADOR DE FORTE APACHE ATÉ MEUS 14 ANOS E ATÉ HOJE SOU FACINADO POR HISTÓRIAS INDIGENAS PRINCIPALMENTE ÍNDIOS AMERICANOS POR QUAL AINDA FAÇO PESQUISAS.

Nery Junior disse...

Oi Simão! Sou de 65 e também brincava com personagens do velho oeste! Ganhava de presente os revólveres de brinquedo com cinturão etc... Até hoje me emociono quando vejo estas imagens, pena não ter me sobrado nenhuma... Inclusive cheguei aqui no teu blog por uma pesquisa google: forte apache. Tentei entrar via contato mas não linkou para o email, se puderes me enviar um email( neryjunior@ibest.com.br )gostaria de saber de onde tu tirou estas imagens, abraço! Nery Junior (Canoas - RS)

Solon Soares disse...

Olá Simão, quero convidar você e seus seguidores para conhecerem meu trabalho no http://fortesdemadeira.blogspot.com.br/. Alé de colecionar figuras dos meus tempos de criança, faço fortes de madeira sob encomenda.
Peço permissão também para colocar esse seu texto no meu blog
(solonsoares@hotmail.com).

Um grade abraço

Solon Soares

nelson lima federal disse...

onde sera que eu encontro as imagens dos personagens ,,,do forte apache cowbois e índios ,um a um ,,como se fossem figurinhas,,,
estou colecionando e não acho em nenhum lugar ,gostaria de ver se com imagens eu conseguiria achar os personagens que eu tinha quando era criança

João Carlos disse...

"Os conservadores de hoje (os ditos “politicamente corretos”) devem roer as unhas, ter faniquitos e pedir sais aromáticos ao saber que a minha geração era fascinada pela cultura americana – notadamente pela pulp fiction, onde habitavam os gibis –, mas essa é a mais pura verdade."

DE ONDE VOCÊ TIROU A IDÉIA DE QUE OS CONSERVADORES SÃO ADEPTOS DO POLITICAMENTE CORRETO? É JUSTAMENTE O CONTRÁRIO, MEU CARO. QUEM AMA O POLITICAMENTE CORRETO E ODEIA O FAROESTE, AS BRINCADEIRAS LÚDICAS E A INFÂNCIA SAUDÁVEL SÃO OS ESQUERDISTAS.

Yuri Satoru disse...

Achei tudo interessante, até chegar essa parte final e ofensiva. Precisamos mesmo desvalorizar os outros para que possamos ter valor?