Leonardo Attuch, dono
do site Brasil 247 (2 + 4 + 7 = 13)
Está pronta para sair do forno da Câmara uma CPI dos Crimes
da Internet, proposta pelo deputado Sibá Machado, líder da bancada do PT. Como
essa raridade da fauna amazônica ainda não foi devassada pela ciência,
ignora-se o que pretendia o parlamentar do Acre ao disparar o tiro no pé:
comandada pela maioria antigovernista, a comissão não poupará a máquina montada
pelo governo para insultar adversários, louvar incompetentes e absolver
criminosos.
A rajada da Lava Jato que inundou o porão do site Brasil 247
(podem chamar de 171 que ele atende) acabou antecipando a dedetização da
esgotosfera, um amontoado de cortiços infestados de ex-jornalistas que
prosperam como comerciantes de textos e “eventos”. Apresentam-se como
“blogueiros progressistas”. São apenas canalhas.
Todos foram editores de economia ou diretores de publicações
especializadas em assuntos econômicos (Luís Nassif, Franklin Martins, Paulo
Henrique Amorim, Kennedy Alencar, etc). Todos perderam a pouca vergonha para
ganhar muito dinheiro. Todos se tornaram esquerdistas desde criancinha assim
que o lulopetismo chegou ao poder. Todos são financiados por empresas estatais.
Todos enriqueceram com “seminários” patrocinados pela Petrobras e pela Caixa
Econômica Federal. Por tudo isso e muito mais, todos merecem cadeia.
Não acompanhou essa história pelos jornais?! Então, deixa eu
te relembrar os fatos.
Em um despacho proferido na última segunda-feira, 3 de
agosto, o juiz Sérgio Moro afirma que o dinheiro do petrolão foi usado para
bancar o site Brasil 247 a pedido do Partido dos Trabalhadores. Os repasses
foram feitos pela Jamp, uma empresa de consultoria controlada pelo lobista
Milton Pascowitch.
“Considerando que a Jamp era, como afirma seu próprio
titular, empresa dedicada à lavagem de dinheiro e repasse de propinas, parece
improvável que o conteúdo do documento em questão seja ideologicamente
verdadeiro, pois difícil vislumbrar qual seria o interesse de empresa da
espécie em anunciar publicidade ou patrocinar matérias em jornal digital”,
afirma o juiz.
A conclusão é reforçada por um depoimento do próprio
Pascowitch. Ele disse aos investigadores da Lava Jato ter repassado dinheiro do
petrolão para financiar o site Brasil 247 e, assim, assegurar o apoio da página
ao PT. O autor do pedido foi João Vaccari Neto, ex-tesoureiro da sigla.
Pascowitch firmou um contrato de consultoria com o Brasil
247 utilizando a Jamp, uma empresa de fachada. Pascowitch admitiu que não havia
serviço a ser prestado e que o contrato serviria apenas para dar uma aparência
de legalidade às transferências financeiras, que somaram 120 000 reais entre
setembro e outubro do ano passado - no auge do período eleitoral. O Brasil 247
é comandado por Leonardo Attuch.
A transcrição do depoimento de Pascowitch não deixa margem
para ambiguidades: Vaccari o encaminhou para uma reunião com Attuch e pediu que
o valor pago ao site fosse descontado da empresa Consist, outro braço do
esquema de lavagem de dinheiro do petrolão.
Diz um trecho da transcrição: “Que João Vaccari não estava
presente na reunião, mas foi indicado a procurar o declarante por João Vaccari;
que na reunião entre o declarante e Leonardo ficou claro que não haveria
qualquer prestação de serviço, mas que era uma operação para dar legalidade ao
‘apoio’ que o Partido dos Trabalhadores dava ao blog mantido por Leonardo; Que
o valor pago foi 'abatido' no valor que estava à disposição de João Vaccari referente
ao contrato da Consist”.
Antes da confissão, os investigadores já haviam apreendido
anotações em que o lobista detalhava transferências financeiras para o site de
Attuch. Agora só está faltando fisgar do mar de lama petista os sites “Conversa
Afiada”, do Paulo Henrique Amorim, “Blog do Kennedy”, do Kennedy Alencar, e o
“Jornal GGN”, do Luís Nassif. O castelo de cartas da esgotosfera começou a cair.
Êparrei!
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