O advogado Reinaldo Lima, mais conhecido como “Naldo da Bia”,
tinha uma relação muito boa com sua companheira, a arquiteta Beatriz Lima, mais
conhecida como “Bia do Naldo”. Boa em todos os sentidos. Na cama, era sempre
uma aventura de prazer. Nas conversas mais íntimas, o entendimento era completo.
Viagens, muitas risadas, tudo era divertimento, companheirismo, prazer e
satisfação. Mas então aconteceu… ela saiu com outro cara e Reinaldo descobriu.
Houve todo aquele drama, discussões, brigas, ameaças de
vingança e tudo o mais. Ela garantiu que foi apenas uma aventura e que queria continuar
com o relacionamento. Ele não conseguia aceitar. Precisava, antes de mais nada,
descobrir o motivo pelo qual, afinal, ela o tinha traído. Primeiro, ela disse
que foi apenas um tesão repentino que rolou. Depois, ela disse que o cara tinha
sido muito gentil e carinhoso. Mais tarde, jurou que foi uma transa horrível,
que não tinha nada a ver com o sujeito. E, finalmente, declarou-se arrependida.
Para ele, nenhuma explicação parecia suficiente para
justificar a traição. Afinal, tudo o que ela falava parecia uma repetição de
frases feitas, com o objetivo apenas de satisfazê-lo, sem sinceridade real. Provavelmente,
ela não conseguiria mesmo dar uma explicação de forma objetiva. Essa é a
diferença entre homem e mulher, nos casos de traição, pelo menos.
Homem trai por um motivo absolutamente objetivo: desejo
sexual. Aquela gostosinha deu mole? Não vai perder essa chance, vai? As
mulheres podem até trair por esse motivo, mas é bem raro. Dizem elas que a
maioria trai para se vingar. Outras, porque já enjoaram, querem variar ou não
têm mais a atenção que tinham antes. Mas dificilmente você vai ouvir uma
explicação com essa objetividade da mulher que te traiu.
Mulheres não são objetivas. E se querem trair, simplesmente
traem, porque não há de fato nada que as impeça. São elas que têm air-bags
fantásticos, porta-malas maravilhosos e outros acessórios que nos piram o
cabeção. Fazer o que?... Chifre foi feito pra macho, Reinaldo, boi só usa de
enxerido... Volta para casa, pô!
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