No livro “Morri pra Viver”, sobre sua trajetória de “fama,
drogas e prostituição”, Andressa Urach, que diz ter sido uma das garotas de
programa mais caras e desejadas do país, conta que cobrava R$ 15 mil por duas
horas de sexo. Esta realidade certamente continua a alimentar o luxuoso mercado
de prostituição hoje, mas com outras jovens ambiciosas – e iludidas – novas
protagonistas em busca de fama. Nos relatos que antecipou, ela diz que esteve
com “centenas, talvez milhares de homens” e que muitos deles eram famosos.
“Morri Para Viver” fala da vida de uma celebridade de corpo
escultural que foi de vice-Miss Bumbum a evangélica, depois de quase morrer por
causa de uma infecção. Trechos do livro já foram divulgados pelo jornal britânico
Daily Mail: “Protagonizei as cenas mais humilhantes para qualquer ser humano.
Eu encontrei satisfação em infligir e receber dor em atos sexuais. Estava
obcecada com o prazer em ser submissa e joguei fora minha honra como um pedaço
de lixo”.
Andressa conta ainda que se encontrava clientes em casas
noturnas, onde fazia presenças vip. “Eu dava um sim ou não para cada proposta
antes de fechar o negócio. Havia uma regra: jantar, fotos ou vídeos não eram
permitidos. Ficava duas horas dentro do quarto de hotel e o pagamento tinha de
ser feito antes do sexo”. Se o que diz for verdade, Andressa era o cão chupando manga.
“Eu não usava lubrificante para fazer sexo anal e cobrava
mais caro por isso”, “Meu primeiro orgasmo foi com um cachorro”, “Perdi a
virgindade fazendo sexo com meu irmão”... Para, louca, para! Não queremos saber dessas coisas! Não
queremos ouvir essas loucuras! Não temos nada a ver com a vida sexual de
ninguém. E muito menos, claro, com a de Andressa Urach, autora dessas pérolas da baixaria sexual explosiva.
Desculpe, Andressa, mas temos um título melhor para esse
livro: “Exagerei para vender”. E não, não lemos a obra e vamos continuar
não-lendo. Mas ele é tão cheio de loucuras que todos os dias nos deparamos com
uma nova na internet. E cada maluquice escrita vira matéria. “Pai de Andressa
se diz chocado com revelação de incesto”. “Conheça o mundo da prostituição de luxo do
qual Andressa fazia parte”. “Andressa fez pacto com mãe de santo”. “Cristiano
Ronaldo nega que tenha enrabado Andressa”.
Chega! Ninguém merece saber detalhes de como alguém teve um
orgasmo com um animal ou fez sexo com o irmão. “Não me venha com confidências”,
dizia uma camiseta antiga da marca da Rita Wainer. Não somos obrigadas a
aguentar tanta informação sobre a vida sexual de Andressa Urach nem sobre a de
ninguém. Por isso, nesse blog e no Maskate
você não vai ler uma entrevista com a Andressa, nem uma resenha do livro e
muito menos textos sobre a repercussão da “obra” entre familiares e famosos
citados por Andressa.
Cansamos. Chega! Tapamos os ouvidos e fechamos os olhos e
gritamos: não queremos ouvir! Quer dizer, a não ser que ela resolva dar pra gente e fazer todas essas loucuras de graça,
numa boa. Aí, sim, a gente conversa, entrevista, dá destaque na primeira página, porque ninguém aqui é de ferro. De leve...
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