As
universidades públicas e as instituições de pesquisa, federais e
estaduais, precisam de apoio para investir mais na sua infraestrutura
de pesquisa e nos demais instrumentos geradores de conhecimento
básico e aplicado, além de mecanismos que garantam a retenção de
nossos talentos no Brasil.
Pouca
pesquisa, porém, se faz direcionada para o desenvolvimento
industrial, da agropecuária e do setor de serviços. Em patentes, a
participação do Brasil continua muito reduzida, sem prioridades.
“Reforçar
a mola do desenvolvimento significa elevar a capacidade de inovação
tecnológica do país”, diz o candidato a deputado federal Artur
Bisneto (4545). “Ademais, o ensino da tecnologia deve estar
associado à resolução de problemas sociais e a uma atitude
empreendedora.”
Bisneto
também aposta na inovação para melhorar a qualidade de vida dos
brasileiros.
“A
inovação é o grande agente que transforma conhecimento em
riqueza”, explica ele. “Precisamos apostar com mais firmeza nesse
objetivo.”
Em
sintonia com o futuro presidente Aécio Neves, Artur Bisneto vai
defender no Congresso Nacional os seguintes pontos:
Estruturação
de um Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia & Inovação. Para
que a Ciência, a Tecnologia e a Inovação – CT&I – no
Brasil ganhe robustez e velocidade, é fundamental a estruturação
de sistema nacional articulado, com governança clara e bem definida,
e acompanhamento pelo Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia –
CCT.
Revitalização
do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, como órgão
colegiado, com representação nacional, que exercerá o papel de
assessoria ao Presidente da República na definição de diretrizes
de CT&I.
Articulação
entre as políticas de educação e ciência, tecnologia e inovação.
Criação
de programa nacional para formação de pesquisadores, considerando
quantidade, qualidade e fixação descentralizada no país.
Fortalecimento
da pesquisa e da infraestrutura científica e tecnológica.
“A
nossa pesquisa científica e tecnológica precisa alcançar padrões
internacionais para impulsionar a economia, diversificando as
atividades e agregando valor. Isso requer infraestruturas de porte e
de maior complexidade”, diz Artur Bisneto. “Embora tenha
avançado, a nossa pesquisa ainda é fragmentada, pulverizada e sem
foco e prioridades estabelecidas a nível nacional.”
Elaboração
de um plano de elevação gradual dos investimentos – públicos e
privados – em CT&I, buscando atingir, até 2020, um patamar de
2,0% do PIB – hoje investimos apenas 1,2%.
Estabelecer
metas para serem cumpridas nos quatro anos de mandato, com a
diversificação das fontes públicas de custeio e incentivos para
investimentos privados.
Estabelecer
programas que incentivem a pesquisa e a inovação nas empresas
públicas e privadas, e promoveremos a modernização e a celeridade
no sistema de registro de patentes do País, via revitalização do
INPI.
Apresentar
proposta articulada no que virá a ser o Sistema Brasileiro de
Inovação.
Elaboração
de um programa robusto e consistente para internacionalização da
ciência brasileira, envolvendo intercâmbio de pesquisadores,
atração de talentos e criação de infraestrutura adequada para
receber e atrair cientistas internacionais.
Promoção
e manutenção de políticas públicas que incentivem a inovação em
cadeias produtivas, integrando grandes, médias e pequenas empresas,
assim como centros de pesquisa acadêmicos e tecnológicos nacionais
e internacionais.
Ampliação
do programa Ciências sem Fronteira, para incluir professores e
pesquisadores, promovendo a integração de centros de pesquisas
brasileiros com centros de pesquisa que sejam referencias
internacionais.
Criação
de um programa brasileiro de formação tecnológica, incentivando a
formação de técnicos, engenheiros e pesquisadores em áreas
aplicadas, voltados para a qualificação profissional técnica e
desenvolvimento da capacidade tecnológica do país.
Manutenção
e ampliação dos movimentos de cooperação e diálogo entres os
setores público e privado – como o MEI – Movimento Empresarial
para Inovação – incluindo representantes acadêmicos e de centros
tecnológicos, empreendedores e lideranças empresariais de pequenas
e médias empresas.
Elaboração
de programa nacional de difusão e disseminação de pesquisas e
conhecimentos em CT&I, incluindo e fortalecendo a ciência na
educação básica, com projetos de feiras de ciências, museus e
centros de ciências.
Reforma
do arcabouço legal para CT&I.
“O
Brasil não tem um arcabouço legal para CT&I e usa legislações
inadequadas para regular essas atividades”, diz Bisneto. “Com
isso, o País perde competitividade no cenário internacional.”
Implantação
do Programa Nacional de Parques Tecnológicos de âmbito nacional e
regional, criando parques tecnológicos em temas prioritários, como
bioenergia, química verde, TIC e fármacos, com foco em ambientes de
cooperação universidade-empresa e com infraestrutura de apoio à
P&D empresarial.
Apoio
a incubadoras de empresas, com caráter de inovação, em articulação
com as universidades.
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