Daiana
Geremias
Algumas
pessoas têm sido desafiadas a publicar fotos sem maquiagem no
Facebook. A ideia é mostrar a “real beleza” ou, ainda, a “beleza
natural” de cada mulher e, quem sabe, tentar deixar só um pouco de
lado a obsessão doentia que faz com que mulheres e meninas do mundo
inteiro tentem se enquadrar em um padrão de beleza vendido por
revistas que usam Photoshop em todas as imagens que publicam.
Em
vez de procurar ser igual à modelo que mais faz sucesso, não seria
bacana nos espelharmos em pessoas fortes e com histórias de vida
mais profundas?
Você
já ouviu falar, por exemplo, das meninas-bonecas?
Nos
últimos dias é bem provável que você tenha visto alguma foto
dessas pessoas ou lido alguma coisa a respeito.
As
meninas-bonecas são portadoras do que é conhecido como nanismo
primordial, que é quando a pessoa tem todas as partes do corpo em
tamanho proporcional, mas nunca vai deixar de ser extremamente
pequena.
É
esse o caso de Charlotte Garside, que nasceu pesando pouco mais de
700 gramas. Hoje, aos seis anos, Charlotte pesa quatro quilos e tem
68 cm de altura.
Em
entrevista ao Discovery, a mãe de Charlotte explicou que a filha
exige, sim, uma série de cuidados especiais, mas que a vida da
família, sem ela, não teria graça alguma.
Por
ser proporcionalmente muito pequena, Charlotte tem dificuldades para
comer e precisa fazer um tratamento diário com uma sonda alimentar.
Outro
caso famoso de nanismo primordial é o de Kenadie Jourdin-Bromley,
uma canadense que nasceu pesando 1 kg e medindo apenas 22 cm.
Kenadie
frequenta a escola e leva uma vida normal, como a de qualquer outra
criança de sua idade, apesar dos cuidados redobrados principalmente
com a sua estrutura óssea, que é muito frágil.
Atualmente
Kenadie tem 11 anos.
A
pessoa mais velha com nanismo primordial é Kristin Riley, que tem 31
anos e mede 91 cm.
Kristin
tem formação superior, dirige e, inclusive, atuou no filme “Oz, o
Grande e Poderoso”.
O
nanismo primordial é uma condição extremamente rara que afeta o
funcionamento da glândula pituitária e, por consequência, a
produção do hormônio do crescimento.
Estima-se
que a condição afete 100 pessoas em todo o mundo, sendo que 40
delas estão nos EUA.
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