Confira
nosso manual de prevenção contra o vazamento de fotos e vídeos
indesejados na Internet
Danilo
Barba
Somos
todos responsáveis pela privacidade alheia? Discordo de Altieres
Rohr e sua ideia de “frear a curiosidade” como solução para
manter a privacidade na web.
A
ação de hackers contra famosas – como Jennifer Lawrence, Kate
Upton, Scarlett Johansson, entre outras que tiveram suas fotos nuas
compartilhadas na web – sem dúvidas é condenável, mas se isso
pode acontecer, é justamente porque a Internet não é um meio
democrático como somos levados a imaginar.
Preferimos
pensar que o invasor carrega a maior parcela de culpa, embora ele não
seja responsável por todos os compartilhamentos, que garantem a
presença das imagens por toda a internet.
Na
falta de culpados, alguns desinformados condenam o gosto pelo
“proibido”, como se a curiosidade humana fosse algum tipo de
excesso.
Infelizmente
muita gente ainda pensa que a internet foi criada pelos
norte-americanos – e construída para ser um ambiente seguro para o
usuário.
Inocentes!
Na “terra” do anonimato todo mundo é caça e caçador.
A
verdadeira questão é: dá pra prevenir que isso aconteça no
futuro?
Como
prevenir que hackers obtenham milhões de fotos e vídeos
comprometedores de pessoas comuns que também mandam videos de
sacanagem pelo WhatsApp umas às outras diariamente?
Pra
ter certeza de que estes arquivos nunca vão vazar, a solução mais
óbvia é a que mais irrita as mulheres: não criá-los em primeiro
lugar – ae ter certeza de que ninguém com uma câmera chegue perto
de você quando estiver pelado.
Mas
como isso é praticamente impossível hoje em dia, reunimos sete
dicas realistas para manter suas fotos pessoais em segurança.
1)
Crie uma senha forte para a sua conta de e-mail
Certifique-se
de que suas perguntas de segurança são difíceis de adivinhar a
resposta.
Lembre-se
de cadastrar senhas diferentes para cada conta: embora pareça
impossível no dia a dia, é aquele detalhe que faz toda a diferença
quando você mais precisa se defender.
Afinal
de contas, se uma conta sua é hackeada, a primeira coisa que os
invasores vão fazer é testar a mesma senha – caso seja válida,
eles terão acesso imediato a todas elas.
2)
Use a autenticação de dois passos, caso a opção esteja disponível
(como alguns caixas eletrônicos, que pedem uma senha e um pin).
Redes
sociais como Twitter, Facebook, Google+ e Tumblr também oferecem
este tipo de autenticação – as práticas de segurança valem para
todas as plataformas.
3)
Não abra anexos ou links contidos em e-mails, a menos que você
saiba exatamente de quem e o que eles são.
4)
Ao filmar ou tirar fotos sem roupas, mantenha rostos (e outros pontos
identificáveis) fora da tela.
5)
Tenha certeza de que você entende como os serviços em nuvem
funcionam de verdade
Se
você usa o iCloud, Dropxbox, Android ou uma das inúmeras
ferramentas que oferecem serviço de sincronização e backup, vale a
pena perder algum tempo lendo como elas funcionam.
Acesse
as configurações e dê uma fuçada geral.
Na
dúvida, simplesmente desabilite o recurso de sincronização de
imagens e vídeo.
6)
Como desabilitar o Stream de fotos do iCloud
Se
você está preocupado com a segurança de seus arquivos neste
momento, abra as configurações do app e toque em “iCloud”.
Em
seguida escolha a opção “Fotos” (ou “Stream de Fotos” no
iOS 6).
Depois
basta desativar manualmente o recurso Stream de Foto.
Se
houver qualquer coisa importante que você salvou no Stream de Foto,
faça um backup em outro app antes da desativação.
7)
Delete uma ou duas imagens
Alguma
foto está te preocupando?
Talvez
você não queira ter o trabalho de desabilitar o serviço inteiro do
Stream de Fotos – apague aquelas duas ou três fotos picantes e
pronto. Simples assim.
Ao
deletar as fotos do Stream de Fotos, elas irão desaparecer de todos
os dispositivos, exceto daquele que você usou para criar o arquivo,
mas pelo menos estará fora do iCloud.
E
para apagar qualquer rastro de uma foto? Bem, aí você também vai
ter que acessar o Rolo da Câmera do dispositivo original.
Torcemos
para que você se saia melhor do que Jason Segel em Sex Tape (2014).
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