O
Brasil está conseguindo vencer a batalha contra a pobreza extrema
graças à vontade política de enfrentar o problema, aliada a um
programa de transferência de renda simples e universal. O candidato
a deputado federal Artur Bisneto, entretanto, acredita que o governo,
em parceria com a sociedade, deve trabalhar mais concretamente para o
verdadeiro fim da pobreza.
“É
preciso dar um passo fundamental na nova Agenda Social do Brasil,
reconhecendo que a pobreza vai muito além da ausência de renda.
Estamos falando e debatendo um problema que mata todos os dias os
sonhos e as esperanças de uma imensa parcela da população no
Brasil”, diz ele. “Combater a pobreza e as desigualdades sociais
deve ser uma urgência do Estado Brasileiro e uma mobilização de
todos, que devem defender uma política social que articule proteção
social, crescimento individual, desenvolvimento familiar e
desenvolvimento comunitário.”
Para
alcançar esses objetivos, Artur Bisneto alinhavou algumas ações
que pretende pôr em prática tão logo chegue a Brasília:
Lutar
pela transformação do Bolsa Família em política de Estado,
incorporando-o à Lei Orgânica da Assistência Social e
ratificando-o, desta forma, como direito permanente das populações
mais vulneráveis social e economicamente.
Lutar
pela implementação daquilo que foi pactuado pelo Brasil nos
Objetivos do Milênio, no ano 2000, e que ainda não está sendo
cumprido no país: nenhum brasileiro pode viver com menos de 1,25
dólar / dia.
Lutar
pela adoção do Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) do
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que mede
a pobreza a partir das privações de saúde, educação, moradia e
qualidade de vida.
Defender
a implantação de um movimento de busca ativa permanente, pois as
pessoas extremamente pobres no Brasil seguem invisíveis aos
programas e projetos sociais e devem ser encontradas através de
projetos como o Porta a Porta Nacional.
Lutar
pela adoção de incentivos para as famílias pobres que tiverem
filhos concluindo o ensino fundamental e médio, bem como a
alfabetização, formação e qualificação de adultos.
Defender
investimento massivo no acesso e na qualidade dos serviços de saúde,
saneamento básico, educação, e compromisso com a maior equidade da
oferta dos mesmos.
Defender
a descentralização, com maior protagonismo das regiões e
municípios nos programas de erradicação da pobreza.
Defender
a participação e voz dos coletivos (comunidades) locais,
incentivando as organizações da sociedade civil para seu
engajamento nos projetos de erradicação da pobreza e melhoria da
qualidade de vida.
Apresentar
proposta de lei de transparência cidadã, para que todos os usuários
do bolsa família e do cadastro único sejam informados anualmente
dos benefícios sociais a que têm direito e dos quais não estejam
usufruindo.
Lutar
pela inclusão das famílias pobres no mundo de trabalho e renda,
mediante programas específicos de capacitação e treinamento.
Incentivar
a diversidade nas estratégias programáticas de erradicação da
pobreza.
Lutar
pela criação de novas combinações programáticas na atenção às
famílias, assim como inovação em rotas de aprendizagem que
permitam às famílias construir efetivas oportunidades de vida com
maior autonomia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário