De
acordo com Dr. Amaury Mendes Junior, médico ginecologista e
sexólogo, a questão pode ser interpretada erroneamente, pois pode
colocar o sexo como um vício maior do que a própria necessidade.
E
nesse caso, o indivíduo entra na esfera do sexo compulsivo, que na
verdade não tem prazer (ao contrario do que a maioria pensa) e sim
um alívio de uma ansiedade criada pela obrigação de se fazer sexo.
Ele
ainda conclui que “cada individuo tem suas próprias marcações
que coordenam suas necessidades de prazer, podendo ainda sofrer
influências
biológicas, psicológicas e sociais”.
#
Fatores físicos e hormonais
Desde
a infância sofremos marcações que poderão influir de forma
saudável ou não para a proatividade sexual. Durante a adolescência
os hormônios gritam por sexo, e após a andropausa, ocorre a
diminuição da produção destes hormônios, processo que acalma o
indivíduo sexualmente. Segundo Dr. Amaury, só existem 2 estímulos
mais fortes do que o sexual: o da fome e o da sobrevivência. Porém,
o estímulo
sexual é insubstituível e algumas pessoas tentam compensar a falta
de sexo com a comida, com o trabalho, drogas, compras, religião,
etc.
#
Fatores psicológicos e emocionais
Questões
emocionais podem diminuir o interesse sexual do homem. A
psicoterapeuta sexual Vanessa Fiore afirma que problemas como
depressão, ansiedade, estresse, dificuldades de relacionamento e
disfunções sexuais são fatores que podem interferir diretamente no
desejo por sexo.
#
Fatores Sociais
Segundo
o Dr. Amaury, todos nós nascemos com um certo grau de estímulo para
o prazer. Desde cedo, durante toda a vida, somos influenciados por
fatores biopsicossociais: o corpo saudável determina se é possível
exercer atividade erótica física.
A mente conclui se o individuo
está de bem consigo próprio e com sua parceria sexual. Já a parte
social, complementa a necessidade do sexo com a percepção da
inserção do homem dentro do mundo em que vive.
Fatores como
educação, problemas pontuais, traumas, religião mal interpretada,
baixa autoestima, inadequação relacional e dúvidas quanto a
questões de gênero também influenciam no desejo e no comportamento
sexual.
A
grande exposição ao conteúdo erótico e o bombardeio sexual das
mídias dificulta a capacidade masculina de conviver sem o sexo. Os
estímulos externos sexuais despertam o desejo masculino em condições
normais e saudáveis, de forma natural.
“Cada corpo é uno, porém
a sociedade cobra posturas que muitas vezes não vão de encontro com
a forma com que o indivíduo gostaria de se posicionar sexualmente.
Na clínica de terapia sexual encontramos hábitos sexuais diversos:
celibatários, aversão sexual, compulsivos sexuais, desejo sexual
hipoativo e questões de indefinição de gênero”, afirma o Dr.
Amaury.
#
Os reflexos no humor
A
psicoterapeuta sexual Vanessa Fiore afirma que a falta de sexo pode
interferir no humor das pessoas, já que a sexualidade está
diretamente relacionada à saúde física e mental.
Além de melhoras na qualidade de vida, pessoas que levam uma vida sexualmente saudável são mais felizes e bem humoradas, afirma a psicoterapeuta.
Além de melhoras na qualidade de vida, pessoas que levam uma vida sexualmente saudável são mais felizes e bem humoradas, afirma a psicoterapeuta.
#
A natureza masculina
Os
homens são biologicamente preparados para a reprodução da espécie,
e em circunstâncias normais, estarão sempre prontos para o sexo.
Segundo a psicoterapeuta sexual Vanessa Fiore, se o homem estiver funcional e sem nenhuma dificuldade emocional, hormonal ou de relacionamento, a tendência natural é que ele sinta o desejo de ter relações sexuais em maior quantidade, e principalmente qualidade.
Segundo a psicoterapeuta sexual Vanessa Fiore, se o homem estiver funcional e sem nenhuma dificuldade emocional, hormonal ou de relacionamento, a tendência natural é que ele sinta o desejo de ter relações sexuais em maior quantidade, e principalmente qualidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário