Como não se mexe em time que está ganhando, o jornalista
Luiz Verçosa repetiu a mesma fórmula do ano anterior, incluindo a Comissão
Julgadora, com apenas algumas modificações pontuais.
Ficou definido que a inauguração do festival seria no dia 23
de junho, domingo, e o encerramento no dia 30.
Nesse intervalo de tempo, quando ocorreriam as competições
oficiais, a Comissão Julgadora optou por realizar duas sessões diárias: uma
vespertina (para os grupos infantis), começando às 15h30 e terminando às 18
horas, e uma noturna (para os grupos adultos) começando às 19h30 e terminando
às 23 horas.
O tempo de apresentação de cada grupo foi assim
estabelecido. Cantiga de roda, Quadrilha mirim e Quadrilha adulta: 20 minutos.
Bumbás, Garrotes, Danças Regionais e Pássaros: 30 minutos. Tribos: 50 minutos.
Peleja de Amos: 10 minutos para cada amo (na finalíssima, no domingo de
encerramento, 15 minutos para cada amo).
Mais uma vez, o governador Danilo Areosa disponibilizou
antecipadamente a ajuda financeira para os conjuntos, na seguinte proporção:
Bumbás, NCr$ 500,00 (R$ 8 mil, em valores de hoje). Garrotes, NCr$ 400,00.
Quadrilhas adultas, NCr$ 350,00. Quadrilhas mirins, NCr$ 200,00. Danças
Nordestinas, NCr$ 300,00. Pássaros, NCr$ 350,00. Tribos, NCr$ 500,00. Danças
Regionais, NCr$ 300,00.
Os 57 grupos inscritos foram divididos em oito chaves:
Bumbás: Amazonas, Tira Prosa, Tira Teima, Caprichoso, Ouro
Preto, Veludinho e Garantido.
Garrotes: Malhado, Sete Estrelas, Flor do Bairro, Dois de
Ouro, Vencedor, Veludinho, Pena de Ouro, Ás de Espada, Canarinho, Pingo de Ouro
e Luz de Guerra.
Quadrilhas adultas: Moçada na Roça, Soçaite no Interior,
Araruama na Roça, Jovem Guarda, Mocidade na Roça, Brotinhos de São Francisco,
Festa na Roça, São João na Roça, Os Granfinos do Arraial, Coronel Gama e
Escoceses na Roça.
Quadrilhas mirins: Netos de Ajuricaba, As Quatro Rosas,
Araruaminha na Roça, Tipiti no Roçado, Brotinhos de São Lázaro, Brotinhos de
Santo Antônio, Curumins da Colina, Caboclinhos do Amazonas, Curupira na Roça,
Cantiga de Roda Ciranda, Gavianos no Roçado, Santo Antônio na Roça, Caboclinhos
de Brasília, Filhos do Primo do Cangaceiro e Cantiga de Roda Tia Júlia.
Danças Nordestinas: Nordeste Sangrento, Cangaceiro da
Chapada, Bando de Antônio Silvino, Cabras do Lampião e Primo do Cangaceiro.
Pássaros: Papagaio, Jaçanã e Japiim.
Tribos: Andirás e Maués.
Danças Regionais: Cacetinho (Tarianos), Dança da Ciranda e
Caninha Verde.
No dia 1º de junho, sábado, o matutino O Jornal publicou uma
matéria intitulada “Festão do Povo terá iluminação moderna e maravilhosa”:
O
tablado do Festão do Povo já está subindo no meio do Estádio General Osório. No
gênero, é o maior que se constrói no Amazonas e um dos maiores do Brasil. São
mais de 900 metros quadrados para a evolução dos grupos típicos que se
apresentarão de 23 a 30 deste mês, enchendo de alegria, de contentamento e de
vibração a alma da nossa gente.
ILUMINAÇÃO
MODERNA – Por outro lado, a iluminação do estádio, esse ano, será moderníssima,
graças à cooperação da Companhia de Eletricidade de Manaus, que tem três
diretores entusiastas do Festão e que tudo fazem para dar satisfação ao povo:
Jorge Baird, Lourival Barreto e Ivo Oliveira. A iluminação será na base da luz
de mercúrio, maravilhosa. O espetáculo, com isso, assume um aspecto bem
diferente. Ademais, o letreiro oficial virá com nova tonalidade e muito mais
expressão, sendo de destacar surpresas que vão ser oferecidas ao público,
mostrando a habilidade de nossos profissionais em eletricidade, entre os quais
Raimundo Rocha, Raimundo Santos e Faher Sahdo.
DESFILE
MONUMENTAL – O desfile de abertura, no dia 23, será monumental, dele
participando todos os grupos e todos os seus integrantes. Os grupos terão de
vir com suas fantasias novas porque, desde o desfile, a Comissão Julgadora já
começará a contar pontos para a sua decisão final. Conta ponto a beleza e
originalidade da fantasia, o comparecimento maciço e tudo mais, desde ritmo,
dança, música, autenticidade. Ninguém, por isso, deve faltar. A exigência é
para todos, podendo até resultar em eliminação. O tempo de duração do festival
é de apenas 8 dias e, por isso, todos os momentos terão de ser devidamente
aproveitados, para que os grupos se apresentem magnificamente e o julgamento
seja, como nos anos anteriores, absolutamente justo.
Ressalte-se,
por outro lado, que a Secretaria de Turismo de São Paulo vai filmar o Festão,
para difundi-lo por todo o Brasil e pelo mundo afora. Isto quer dizer que, em
1969, o Festival será atração internacional e nacional, em proporções muito
maiores que as atuais. Far-se-á presente, por igual, a equipe filmadora da
televisão BBC, de Londres, Inglaterra. Por tudo isso, os grupos folclóricos
devem vir para o desfile de abertura com “força total”. As danças nordestinas
deverão trazer suas carroças, as tribos, as suas tendas, ou a sua maloca, os
bumbás, toda a grandiosidade de suas baterias e a beleza de sua roupagem,
enfim, todos devem vir o melhor possível, para o êxito total do Festão, que vai
significar convite permanente ao mundo para uma visita ao Amazonas, todos os
anos, no mês de junho.
ENSAIOS
PROSSEGUEM – Enquanto isso, os ensaios prosseguem em toda cidade. Todas as noites, os grupos folclóricos
treinam as suas músicas, as suas danças, os seus enredos. O “Comando” de nossos
diários tem andado por toda parte, juntamente com autoridades locais e de fora,
levando o apoio e o estímulo a todos os conjuntos, para que sintam que, deles,
depende o sucesso do Festão. As visitas continuarão, devendo todos intensificar
os seus ensaios, em busca da perfeição dos conjuntos, para soberbas exibições
durante o XII Festival Folclórico do Amazonas.
VENDA
DE GULOSEIMAS – Os interessados na montagem de “bancas de venda” de guloseimas
próprias da época, deverão procurar a redação dos nossos diários, para os
respectivos entendimentos, a partir da segunda feira próxima, dia 3, das 17 às
18 horas.
No dia 15, uma comitiva de personalidades ilustres da
República, incluindo parlamentares e empresários, desembarcou em Manaus para
prestigiar o lançamento da pedra fundamental de um hotel que a Varig começaria
a construir na Praia da Ponta Negra.
Ciceroneados pelo governador Danilo Areosa e pelo prefeito
Paulo Nery, o ministro do Interior, Albuquerque Lima, o presidente da Embratur,
Joaquim Xavier da Silveira, e o presidente da Companhia Tropical de Hotéis,
Erick de Carvalho, entre outros, visitaram o canteiro de obras, fizeram um
pequeno tour pela cidade e, à noite, estiveram no Estádio General Osório para
assistir a a uma pequena prévia do festival daquele ano.
Campeões do ano anterior, o bumbá Caprichoso e a Tribo dos
Andirás foram convocados para mostrar nosso folclore aos visitantes. Uma
multidão incalculável compareceu ao evento.
“Considero uma extraordinária surpresa o festival folclórico
do Amazonas, não só pela beleza e riqueza dos ornamentos e da arte plumária,
como pela originalidade dos ritmos. É algo profundamente brasileiro e
autêntico, que vem enriquecer, com uma contribuição de valor incontestável, o
rico patrimônio histórico do nosso país”, elogiou o presidente da Embratur,
após o encerramento das apresentações.
No dia 23, domingo, no matutino O Jornal, o padre Nonato
Pinheiro, da Academia Amazonense de Letras, publicou um pequeno artigo
simplesmente intitulado “XII Festival Folclórico”:
Sou
membro da Comissão Amazonense de Folclore. Cabe-nos, a mim e aos demais
membros, a missão de defender o Folclore e contribuir para o conhecimento dessa
importante e simpática ciência das tradições populares. Sirvo-me do ensejo da
ocorrência do XII Festival Folclórico que a Empresa Archer Pinto promove com
tanto esplendor e espírito de serviço, amenizando as agruras do povo com um
pouco de policromia e folgança, para apresentar a este mesmo povo sofredor
alguns rudimentos e noções acerca de Folclore.
Se
perguntarmos a um estudante como se diz
“povo” em inglês, certamente saberá dizer que é “people” (pípal). No
inglês arcaico, entretanto, se dizia “folk”, vocábulo ainda encontradiço nos
calepinos da língua inglesa, que entra na formação de várias palavras
anglo-saxônicas.
O
vocábulo “FOLKLORE” foi criado em 1846, na Inglaterra, sendo seus elementos
constitutivos “folk” (povo) e “lore” (ciências). Folclore é, pois, a ciência do
povo, a ciência das tradições de um povo, a cultura popular. Sim, há uma
cultura popular, distinta da cultura livresca escolar e universitária. É a sabedoria
do povo, que se revela nas maneiras como ele pensa, sente, age e reage,
maneiras que constituem o fato folclórico. Dessarte, ao lado da Medicina, que o
médico assimilou em seis anos de Faculdade, existe a “mezinha”, a “medicina
caseira”, o remédio que a vovó ministra ao netinho, cujo pai não pode adquirir
as drogas caríssimas dos antibióticos.
A
sinonímia é opulenta. Vários vocábulos tem sido propostos para designar a
ciência das tradições populares: demologia, demopsicologia, populário, etc.
nenhum suplantou o “folclore”, que se generalizou. Meu amigo e confrade Padre
Manuel Albuquerque, amazonense de Eirunepé, ora residente no Rio de Janeiro,
não se conforma com o aportuguesamento, alegando que essa desinência é estranah
à nossa língua. De fato, se excetuarmos “escore”, que é outra adaptação do
inglês “score”, não se conhece outra palavra em nosso idioma com essa
terminação. Padre Albuquerque propôs “folquelor” e assim grafa o vocábulo.
Respeito seu ponto de vista, mas combater, nesta altura, a grafia do
aportuguesamento, não me parece sensato. Seria malhar em ferro frio ou remar
contra a maré.
É
vastíssima a ciência folclórica, porque abrange o estudo das tradições
populares em toda a sua plenitude: crenças, crendices, superstições, mezinhas,
lendas, provérbios, contos, canções, rodas, cirandas, jogos e danças populares.
Como se vê, é um mundo incomensurável. O Festival Folclórico que a Empresa
Archer Pinto realiza todos os anos constitui, apenas, uma parte do Folclore, a
Lúdica, que se ocupa dos folguedos populares (rodas, cirandas, bumbás,
caboclinhos, congos, reisados, bailados e danças populares, etc).
O fato
ou fenômeno folclórico é constituído pelas maneiras de pensar, sentir e agir do
povo. Deve ser popular, anônimo e tradicional. Sua característica é a
espontaneidade. Se as manifestações não são autênticas e fiéis, não temos
folclore.
Os
estudos folclóricos assumem hoje papel de alta relevância no Brasil e no mundo.
Temos um Conselho Nacional de Folclore, criado pelo Decreto nº 50.438, de 14 de
abril de 1961, e presidido pelo Ministro da Educação e Cultura, ao qual foi
proposta a Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro.
Nosso
folclore é resultante de um mestiçamento cultural e emana de três fontes: o
português, o índio e o negro. Tem sido objeto de preciosos estudos, assim no
passado como no presente. Entre nossos antigos folcloristas devemos citar
Silvio Romero e João Ribeiro, que nos deixaram valiosos trabalhos de
investigação. Entre os modernos e contemporâneos, alguns já falecidos, citarei
Artur Ramos, Joaquim Ribeiro, Renato Almeida, Rossini Tavares de Lima, Luís da
Câmara Cascudo, Théo Brandão, Bruno de Menezes, Mário Ypiranga Monteiro e
Oneyda Alvarenga.
Entre
os folcloristas brasileiros desejo dar o maior realce ao nome de Luís da Câmara
Cascudo. Está festejando suas Bodas de Ouro literárias e culturais neste ano de
1968. Cascudo é, sem favor, uma das maiores culturas em nosso país. Seu
“Dicionário do Folclore Brasileiro” é obra de encher mão. Que repertório
opulentíssimo esse gigante conseguiu reunir sobre o nosso folclore! É autor,
também, de uma esplêndida “Antologia do Folclore Nacional”.
Mário
Ypiranga Monteiro é autor de numerosos trabalhos de investigações folclóricas,
sendo sua obra capital o “Roteiro do Folclore Amazonense”, trabalho de fôlego e
nomeada, ainda não concluído. É o Secretário Geral da Comissão Amazonense de
Folclore (as Comissões não possuem Presidentes).
Ficam
estes modestos apontamentos, escritos sem lustre de estilo e lantejoulas
acadêmicas, porque dirigidos ao povo, que mais uma vez irá degustar o
maravilhoso espetáculo de beleza, policromia e deslumbramento que é o já
tradicional Festival Folclórico. Concluo com a belíssima exclamação dos salmos.
“Felix populus qui exultare novitis!”. Feliz do povo que se sabe jubilar!
A ordem de apresentação do XII Festival, com 57 grupos
inscritos e mais de 6 mil brincantes, ficou assim definida:
Dia 23 (domingo) – Desfile de abertura do “Festão do Povo”,
a partir das 16 horas, no Estádio General Osório, de acordo com a ordem
pré-estabelecida. Saudação das autoridades presentes no estádio.
Dia 24 (segunda) – À tarde. Cantiga de Roda Ciranda, Garrote
Veludinho, Quadrilha Mirim Araruaminha na Roça e Garrote Canarinho. À noite.
Quadrilha do Instituto Benjamin Constant, Pássaro Japiim, Dança Nordestina
Primo do Cangaceiro, Dança Regional Ciranda e Bumbá Garantido.
Dia 25 (terça) – À tarde. Quadrilha Curupira na Roça,
Garrote Sete Estrelas, Quadrilha Mirim Brotinhos de Santo Antônio e Garrote
Flor do Bairro. À noite. Quadrilha Granfinos do Arraial, Bumbá Veludinho,
Quadrilha São João na Roça, Dança Nordestina Bando de Antônio Silvino,
Quadrilha Coronel Gama e Bumbá Amazonas.
Dia 26 (quarta) – À tarde. Quadrilha Mirim Caboclinhos do
Amazonas, Dança de Roda da Praça 14, Quadrilha Mirim Tipiti no Roçado e Garrote
Pena de Ouro. À noite. Quadrilha Escocesa na Roça, Pássaro Jaçanã, Dança
Nordestina Cangaceiros da Chapada, Dança Regional Caninha Verde e Bumbá Ouro
Preto.
Dia 27 (quinta) – À tarde. Quadrilha Mirim Brotinhos de São Lázaro,
Quadrilha Mirim As Quatro Rosas, Quadrilha Mirim Caboclinhos de Brasília e
Garrote Ás de Espada. À noite. Quadrilha Mocidade na Roça, Dança Nordestina
Nordeste Sangrento, Quadrilha Soçaite no Interior, Bumbá Tira Teima e Tribo dos
Maués.
Dia 28 (sexta) – À tarde.
Quadrilha Mirim Netos de Ajuricaba, Quadrilha Mirim Curumins da Colina,
Quadrilha Mirim Gaveanos no Roçado e Quadrilha Mirim santo Antonio no Roçado. À
noite. Quadrilha Jovem Guarda, Quadrilha Brotinhos de São Francisco, Garrote
Malhado, Quadrilha Festa na Roça e Bumbá Tira Prosa.
Dia 29 (sábado) – À tarde. Roda de Cantiga da Tia Júlia,
Quadrilha Mirim Filhos do Primo do Cangaceiro, Garrote Dois de Ouro e Garrote
Vencedor. À noite. Quadrilha Araruama na Roça, Pássaro Papagaio, Dança Nordestina
Cabras do Lampião, Dança Regional Cacetinho (Tarianos), Bumbá Caprichoso e
Tribo dos Andirás.
No dia 30, domingo, o matutino O Jornal publicou uma matéria
intitulada “Festão do Povo termina hoje com desfile e apresentação dos campeões”:
Encerramos,
hoje, o XII Festival Folclórico do Amazonas, fabulosa realização de nossos
Diários, líderes da imprensa amazonense, com o apoio do Governador Danilo
Areosa, Prefeito Paulo Pinto Nery, do Grupamento de Elementos de Fronteira e da
Companhia de Eletricidade de Manaus, com a total solidariedade de nossa gente.
Terminamos hoje o Festão, com pleno sucesso, êxito absoluto, positivando que se
trata, realmente, da maior festa popular do Estado e, no gênero, uma das
maiores do Brasil, e vque deverá se desenvolver ao longo de toda a nossa
existência, sempre mais bela, mais pujante, mais grandiosa, para orgulho e
satisfação de todos nós.
O
ritual do encerramento inclui o monumental desfile de todos os grupos
folclóricos participantes do “Festão”, que se concentrarão na Praça São
Sebastião e às 16 horas se deslocarão para o Estádio General Osório, e, por
último, a apresentação, pela Comissão Julgadora, dos campeões do “Festão do
Povo” de 1968. Todos os atos serão presididos pelo prefeito Paulo Nery, que
também representará o governador Danilo Areosa, que estará ausente por motivos
superiores.
Chegando
ao fim do maravilhoso espetáculo de ritmos e cores que, por 7 dias, divertiu
grandemente a população e encheu de alegria a cidade; que deslumbrou gente de
fora que veio aqui para assisti-lo ou que por aqui esteve casualmente; chegando
ao fim o Festival Folclórico, de muitas histórias e de muitas glórias,
cumpre-nos o dever gratíssimo de agradecer a todos quanto nos ajudaram a
realiza-lo e contribuíram, decisivamente, para o completo sucesso que alcançou,
honrando os seus patrocinadores e dignificando o s seus participantes, de par
com os momentos felizes vividos por todo um povo bom e amigo, como é o
amazonense.
Nesse
agradecimento, também vai a garantia de que já estamos inaugurando providências
e medidas relacionadas com o XIII Festival Folclórico do Amazonas que, com as
bênçãos de Deus, e a ajuda dos homens, realizaremos, com maior entusiasmo e
maior vibração, em 1969. Salve o povo do Amazonas!
A Comissão Julgadora apontou como campeões os seguintes
grupos, em que ocorreu pela primeira vez um empate triplo no primeiro lugar:
Bumbás: Caprichoso e Garantido.
Garrotes: Luz de Guerra e Malhado.
Danças Regionais: Cacetinho (Tarianos), Ciranda e Caninha
Verde.
Danças Nordestinas: Cabras do Lampião.
Tribos: Andirás e Maués.
Quadrilhas mirins: Santo Antônio no Roçado.
Quadrilhas adultas: Granfinos do Arraial e Araruama na Roça.
Cantigas de Roda: Ciranda
Pássaros: Papagaio.
Dança Nordestina mirim: Filhos do Primo do Cangaceiro.
Melhor Brincante: João Ivo de Lima Santiago (Pai Francisco
do Canarinho).
Melhor Amo de Bumbá: José Ribamar do Nascimento (“Zé Preto”,
do bumbá Caprichoso).
Melhor Amo de Garrote: Hilário Felizardo de Souza (Malhado).
Rainha do Festival: Maria da Paz Fontenelle (Tribo dos
Andirás).
Rainha mirim: Ana Maria Rodrigues (Curumins da Colina).
Nenhum comentário:
Postar um comentário