O Sistema
Único de Saúde-SUS, criado pela Constituição Federal de 1988, completou 25 anos
e continua sendo uma das grandes políticas de inclusão social da história do
Brasil.
Quando foi
gestor federal, o PSDB viabilizou o SUS através de várias ações importantes,
como a descentralização da gestão e financiamento dos recursos federais para os
estados e municípios, iniciando as transferências financeiras “fundo a fundo”,
o Programa Saúde da Família, os medicamentos genéricos, a estruturação do
controle social, mecanismos de controle e avaliação, entre outras.
“Nos últimos
12 anos, a área da saúde foi a que recebeu menor atenção no orçamento da
seguridade social, passando de R$ 20,3 bilhões no ano 2000 para R$ 78,6 bilhões
em 2012 (variação de 209%). Para cumprir os preceitos da Constituição de 1988
relacionados à saúde, seria necessário muito mais do que o Governo Federal vem
dedicando ao setor”, afirma Artur Bisneto, candidato a deputado federal pelo
PSDB.
Ele também
avalia que a baixa remuneração pela prestação dos serviços, seja das redes pública,
filantrópica ou privada complementar, precisa ser rediscutida com urgência,
porque causa ineficiências e compromete a qualidade assistencial.
Se o
financiamento do SUS pelo Governo Federal não aumentou significativamente, é
crescente a participação dos estados e municípios, que hoje financiam mais de
50% dos gastos com saúde pública. Mas mesmo com essa participação, os recursos
públicos não são suficientes para honrar todos estes desafios.
“Em 2010, segundo
a Organização Mundial da Saúde, os países destinaram em média 5,4% do PIB com gasto
público em saúde, e os países da OCDE, 7,6%. O Brasil destinou apenas 4,1%. Se
fosse gastar o mesmo percentual do PIB que a média mundial, o gasto público
per-capita anual com saúde dos brasileiros passaria de US$ 466 para US$ 621 já em
2010”, diz Artur Bisneto. “O fortalecimento do SUS será a permanente prioridade
do governo Aécio Neves na área da saúde.”
Para
alcançar esses objetivos, Artur Bisneto vai defender, no Congresso Nacional, em
Brasília, as seguintes ações e intervenções, que também estão em sintonia com
as prioridades do plano de governo de Aécio Neves:
Instituição do
Cartão-Cidadão da Saúde, que dará a garantia de acesso a qualquer brasileiro à
uma rede de saúde pública ou privada.
Forte
investimento público em Tecnologias da Informação (TI), para viabilizar o
Cartão-Cidadão Saúde, permitindo a gestão dos serviços de saúde, desenvolvendo
e implantando centrais de agendamentos dos atendimentos vinculadas à atenção
primária, incluindo as internações hospitalares, e a telemedicina, como porta
de acesso dos profissionais de saúde nas regiões mais distantes a uma contínua
assistência técnica, tele consultas, tele monitoramentos, avaliação e solução
para problemas de diagnóstico e tratamento à distância.
Um novo modelo
de gestão da saúde baseado na criação de redes assistenciais integradas de
saúde, que permitirão o melhor uso possível dos recursos de saúde – públicos,
privados e filantrópicos – ao nível de cada região.
Promoção de
um novo modelo assistencial com foco no paciente e na continuidade dos
cuidados, garantindo a sequência do acesso entre todos os níveis da rede de
serviços – do médico de família ao hospital e garantindo a oferta de serviços
de qualidade em todo o percurso, com disponibilidade de médicos, demais profissionais
de saúde, instalações, equipamentos e medicamentos.
Instituição
da carreira nacional de médicos.
Oferta de
cursos preparatórios a médicos estrangeiros para permitir a realização do exame
Revalida e aprimorar o programa Mais Médicos, com padronização de remuneração.
Implantação
de programas de valorização, apoio, qualificação e aperfeiçoamento dos
profissionais da área de saúde.
Promoção da
saúde e da prevenção ao alcance de todos, por meio do estabelecimento de uma
política efetiva de educação e comunicação pública em saúde.
Fortalecimento
e ampliação do Programa Saúde da Família (PSF) para todo o território nacional,
qualificando e ampliando a sua cobertura, incorporando mais profissionais e
profissões, estruturando-o como “porta de entrada” do SUS e garantindo que este
atenda a todas as necessidades de promoção, prevenção e atenção básica da
população brasileira.
Continuidade
do cuidado para exames, ambulatórios e hospitais, garantindo o acesso da população
aos atendimentos de maior complexidade com especialistas e aos exames e
assistência hospitalar de forma mais simplificada e ágil.
Implantação
de redes de atendimentos para as urgências e emergências médicas.
Redução das
grandes reclamações da população usuária dos planos de saúde, que representa
25% da população brasileira, com elevado número de insatisfações e com uma
grande desigualdade no acesso e qualidade dos planos.
Fortalecimento,
modernização e profissionalização da Agência Nacional de Saúde Suplementar,
para dar maior garantia e homogeneidade aos direitos dos usuários dos planos de
saúde.
Integração
do sistema de saúde suplementar com o SUS, para identificar oportunidades de
colaboração e investimento e desenvolvimento de parcerias público-privadas.
Aumento da
equidade na saúde, reduzindo, através das redes assistenciais integradas, a
disparidade nos níveis de atenção entre os que detém planos de saúde e os
usuários do SUS.
Fortalecimento
do controle social do setor saúde, por meio de distintas instâncias de
participação, de mecanismos de controle e de avaliação da satisfação dos
usuários. O aumento dos recursos para a saúde se dará através de duas fontes principais
– quantitativa e qualitativa: o crescimento do financiamento público e o
aumento da eficiência na gestão das políticas do setor.
Apoio e
implementação dos preceitos da Emenda Constitucional 29, nos percentuais dos
pisos mínimos estabelecidos por lei para estados e municípios, e a proposta
popular dos 10% da Receita Corrente Bruta da União para o setor saúde, ou
política similar que garanta um crescimento progressivo de financiamento para o
setor.
Implantação
de iniciativas que melhorem continuamente a gestão do setor, como a autonomia
de gestão em todos os níveis das redes de saúde, definição e uso de protocolos,
padrões de qualidade e processos otimizados para os controles internos, e otimização
do modelo assistencial, com iniciativas que incentivem a desospitalização (redução
do tempo de internação no hospital) e a profissionalização do cuidado.
Melhora dos
avanços sanitários alcançados, reduzindo as taxas de mortalidade infantil e
materna.
Retomada da
prioridade necessária para a manutenção do Programa HIV/AIDS, com a qualidade
que o tornou mundialmente reconhecido.
Promoção da
retomada já no primeiro ano de governo de Aécio Neves, em caráter emergencial,
em parceria com os estados, municípios, entidades médicas e com a sociedade,
dos mutirões para reduzir as filas de espera de cirurgias eletivas.
Enfrentamento
dos desafios decorrentes do envelhecimento da população e das mudanças da
sociedade, controlando os fatores determinantes das enfermidades mais
relevantes, do ponto de vista de quantidade e qualidade de vida.
Aperfeiçoamento
e fortalecimento da participação setorial da Saúde na implementação das políticas
de saneamento básico.
Fomento e
aperfeiçoamento dos mecanismos de incentivo e apoio à adoção de tecnologias
sustentáveis, mais limpas e saudáveis, visando à melhoria da saúde e da qualidade
de vida dos trabalhadores e consumidores.
Incentivo ao
Governo Federal para apoiar os municípios na realização de ações de promoção da
saúde e de hábitos saudáveis de vida.
Implantação
de política de prevenção ao consumo de drogas, inclusive álcool, em
articulação, quanto a drogas ilícitas, com a segurança pública e de instituição
de rede de atendimento aos dependentes, numa parceria entre Governo Federal, Estados,
Municípios e terceiro setor.
Combate ao
aumento da obesidade.
Adoção de
políticas efetivas de combate ao tabagismo.
Contribuição
para melhorar as condições de trabalho.
Enfrentamento
adequado das enfermidades que geram a maior carga de mortalidade e para as
quais contamos com medidas de intervenção de efetividade comprovada, como cardiovasculares;
diversos tipos de câncer; traumatismos; envenenamentos, respiratórias; diabetes
e hipertensão.
Atenção
adequada aos problemas decorrentes do envelhecimento e das mudanças da
sociedade, geradores de problemas de saúde que diminuem a qualidade de vida das
pessoas, produzindo incapacidade, dor e angústia, como a perda de capacidade
funcional do idoso; a violência doméstica contra mulheres e crianças; os problemas
de saúde mental; o uso de drogas; as enfermidades osteoarticularese a obesidade
infantil.
Apoio à
melhora da qualidade dos alimentos oferecidos nas escolas e promoção da
alimentação saudável no meio escolar.
Retomada da
política de produção de medicamentos genéricos e apoio aos laboratórios
oficiais na produção desses medicamentos, como forma de reduzir o custo e
aumentar o acesso da população a medicamentos.
Fortalecimento
e ampliação do complexo produtivo da saúde no Brasil, investindo no
desenvolvimento de uma política de ciência, tecnologia e inovação e no
fortalecimento da indústria farmacêutica nacional e dos laboratórios
farmacêuticos oficiais.
Adoção das
medidas necessárias para uma política proativa no setor de hemoderivados.
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