Os últimos dados da OMS registram desde março mais de 1700
casos de infecção e mais de 900 óbitos no continente africano. Devido sua alta
letalidade, a chance do vírus migrar para o mundo ocidental é quase remota. Mas
nós vivemos num planeta onde tudo pode acontecer. Prepare-se, então, para entender
o poderoso vírus que vem assombrando a raça humana
#1 O vírus/doença
O Ebola é um vírus de alto grau de infecção causador de uma
doença aguda grave, também chamada de Ebola. Sua força é capaz de levar o
infectado à morte em poucos dias, sendo considerada a doença mais devastadora
já descoberta na história da humanidade.
#2 A origem
O Ebola foi descoberto há quase 40 anos, mas não há
afirmações exatas sobre a sua origem. No entanto, especialistas afirmam que o
vírus pode se instalar no estômago dos morcegos, infectando os seres humanos
através da caça, do contato e até mesmo da ingestão de animais que abrigam o
vírus.
#3 Tipos de Ebola
O Ebola apresenta cinco tipos de vírus, dentre os quais 2
podem infectar a raça humana: o Ebola Zaire e o Ebola Sudão. Identificado como
a causa do surto atual, o ebola Zaire é considerado o mais letal, responsável pela
elevada taxa de 83% dos casos resultados em morte. O Ebola Sudão possui um
índice de 54% de mortes. Existem também os Ebolas Bundibugyo, Costa do Marfim e
Reston, tipos de vírus presentes em animais.
#4 É um vírus
poderoso e letal
Com um poder letal capaz de levar até 90% dos infectados à
morte, o Ebola é uma doença extremamente aguda. Tal força do vírus se propaga a
partir das células do fígado, do baço, dos pulmões e do tecido linfático. O
vírus também é responsável por hemorragias internas e externas, ocasionadas
pela destruição das células e dos vasos sanguíneos.
#5 Possui intenso
grau de infecção e poder epidêmico moderado
O vírus chega a ser tão intenso, que a morte dos infectados
ocorre em questão de dias, e dessa maneira, não há tempo o suficiente para uma
contaminação generalizada. Mas de acordo com os últimos dados da Organização
Mundial de Saúde, de março a agosto deste ano foram registrados mais de 1711
casos de infecção, e mais de 932 óbitos. Cerca de 60 profissionais da saúde,
dentre eles cientistas que buscavam o controle do vírus, chegaram à morte.
#6 Os sintomas
É possível detectar alguns sintomas característicos da
doença em sua fase inicial: dores musculares, dores de cabeça, febre alta,
falta de apetite e conjuntivite. Em seguida, podem surgir sintomas como
vômitos, náuseas e diarreias, decorrentes da insuficiência renal e hepática. Em
seu estágio terminal, a doença apresenta quadros de comprometimento do sistema
nervoso central, hemorragias internas e externas, com casos onde o sangue pode
sair pelos poros.
#7 Meios de
transmissão do vírus
De acordo com o infectologista da Rede de Hospitais São
Camilo de São Paulo, José Ribamar Branco, o contágio acontece pelo contato
direto com o sangue, fluidos corporais e tecidos de animais ou pessoas
infectados. “Mesmo após o falecimento do doente, a contaminação ainda é possível,
pois o vírus sobrevive até dois dias fora do hospedeiro", alerta.
#8 Medidas
preventivas
Segundo o especialista, a única maneira de evitar uma
infecção e uma epidemia são medidas preventivas: “melhores condições de higiene
pessoal e do ambiente, uso de luvas no cuidado com a pessoa infectada e a
quarentena", explica.
#9 Identificação e
tratamento
O Ebola não possui cura e a única maneira de controlar o
vírus é através do isolamento das pessoas infectadas. Mas essa é uma tarefa
complicada: como os sintomas podem levar até 21 dias para surgir após a
infecção, há a grande dificuldade de identificar a doença em seu início. Além
do mais, não há nenhum tipo de vacina contra o vírus.
#10 A guerra de
interesses
Com um índice de contaminação relativamente baixo e pouco
apelo comercial, o Ebola não atrai o interesse das indústrias farmacêuticas
para investimentos em pesquisas, remédios ou vacinas. No entanto, pesquisadores
dos Institutos Nacionais da Saúde dos Estados Unidos farão testes com uma
vacina experimental. Se for capaz de neutralizar o vírus, a vacina poderá
imunizar profissionais da saúde até o início do próximo ano.
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