Jacq é uma dançarina
de vinte e poucos que trabalha na noite de Nova York. Veja seus 8 segredos e
saiba como tratar uma stripper
Danilo Barba
Tá cheio de gente disposta a falar sobre como um macho de
respeito deve tratar sua mãe, avó, mulher, filha, ou namorada — a gente já
sabe. Mas falar sobre como um homem deve tratar uma stripper parece um pouco
mais complicado, porque aí é preciso experiência, e no fundo ninguém quer
admitir que curte dar uma escapadinha.
Mas calma, a gente não quer te arranjar mais problemas. Pelo
contrário, vamos te entregar de bandeja oito segredos revelados pela blogueira
e stripper de Nova York, Jacq The Stripper, publicados recentemente no site da
Playboy gringa. Agora você vai saber como essas mulheres gostam de ser tratadas
e o que elas pensam sobre seu trabalho.
1) Como pedir para
sair com uma dançarina exótica?
“Em vez de convidá-la para tomar um café, para jantar ou
pedir o número de telefone, pergunte quais dias ela trabalha”, aconselha Jacq.
A dançarina diz que muitas strippers já namoraram caras que conheceram no clube
em algum momento da vida. Se você está mesmo a fim dela e quer garantir que vai
vê-la de novo, simplesmente volte onde sabe que irá encontrá-la. Apareça antes
de o clube ficar cheio, compre uma bebida para ela, dê a gorjeta à stripper
pelo seu tempo em vez de pedir uma dança e veja se a coisa flui. “Se isso não é
um encontro, então não sei o que é”, afirma ela. “Se você é o rei de se
apaixonar por strippers, esteja preparado para doar seu tempo...e dinheiro.
Encontros custam dinheiro, então por que ela negaria um? Talvez ela comece a
gostar de você”.
2) Elas gostam de ser
strippers?
“Eu praticamente me tornei uma stripper cinco anos antes de
realmente ter coragem de tirar tudo. O estigma social me impedia de andar em
clubes de strip. Mas desde então, superei isso. Demorou um tempo. Hoje meus
pais me perguntam: ‘Como está lá no clube?’”.
Jacq conta que a maioria das strippers ama ser paga por ser
sexy e compartilhar isso com os outros. “Pessoalmente, continuarei fazendo esse
trabalho até quando me sentir feliz”, diz ela. A dançarina desabafa que muitas
pessoas dizem que têm essa profissão porque estão sem grana e têm bocas pra
alimentar. E embora ela reconheça que isso seja verdade, revela que boa parte
do tempo elas apenas curtem ficar peladas, serem flertadas e adoradas. “Você
tem o direito de nos criticar?”, questiona ela. Afinal, quem não gosta de ficar
pelado, ser flertado e adorado?
3) O que elas acham
dos desrespeitosos?
“Gostamos de caras que chegam com respeito por nós e por
nossa clientela”. A stripper admite que lida com homens desagradáveis todos os
dias e todas as noites. “Quando passo em frente a uma construção, abaixo minha
cabeça e finjo que não estou ouvindo nada. É terrível! Mas quando estou no clube,
sou muito mais inteligente e intransigente”. Pelo visto, elas não engolem nada
de ninguém quando estão no ambiente de trabalho.
4) Mas e elas, te
respeitam?
Jacq conta que evita usar glitter ou perfume pesado porque
entende e respeita que o cara vai voltar para sua mulher no final da noite. “Eu
certamente não qualifico para oferecer qualquer tipo de conselho no
departamento ‘não arranjar problemas em casa’... só dou o meu melhor para
manter minha parte do acordo que é não mandar mensagens à noite e nos finais de
semana ou deixar minha maquiagem borrada na sua roupa durante as danças”.
5) Strippers também
se excitam
Segundo Jacq, as strippers geralmente não falam que se
divertem durante a dança, porque é “meio desaprovado e atravessa a barreira do
que é considerado ‘contato sexual’ e o que é considerado entretenimento’”. No
entanto, aqui vai um segredo: Jacq já gozou dançando.
6) Gastando dinheiro
para fazer dinheiro
Nas palavras de Dolly Parton: “Você ficaria surpreso com o
quanto custa para parecer tão barata!”. Beleza e sex appeal não vem de graça.
Para as strippers, isso envolve bronzeamento, malhação, depilação, cabeleireiro
e, segundo Jacq, é ironia pensar que tudo o elas precisam é de um par de
plataformas de plástico barato e nada mais.
7) Os esquisitos
estão em alta
“Amo os esquisitos”, revela Jacq. A dançarina conta que
existe um estranho dentro de cada um de nós e ela gosta de estimulá-lo. “É
interessante, e o strip-tease — por melhor que seja — pode ficar repetitivo.
Adoro falar sobre tabus, fantasias sexuais e ouvir histórias diferentes”.
Realmente, partilhar segredos com alguém pode ser libertador, “então por que
não partilhar um com uma mulher bela e nua que você provavelmente nunca mais
verá de novo?”, pergunta ela.
8) Como elas preferem
ser chamadas?
Pelo visto, elas não se importam muito com o nome que você
der a elas — stripper, dançarina exótica ou o que for. Pelo contrário, elas
gostam de ver sua criatividade e se divertir com os nomes usados. Embora Jacq
prefira ser chamada de stripper, ela confessa que os nomes são adotados mais
para o conforto da audiência do que para ela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário