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quinta-feira, agosto 07, 2014

Os segredos de uma stripper


Jacq é uma dançarina de vinte e poucos que trabalha na noite de Nova York. Veja seus 8 segredos e saiba como tratar uma stripper

Danilo Barba

Tá cheio de gente disposta a falar sobre como um macho de respeito deve tratar sua mãe, avó, mulher, filha, ou namorada — a gente já sabe. Mas falar sobre como um homem deve tratar uma stripper parece um pouco mais complicado, porque aí é preciso experiência, e no fundo ninguém quer admitir que curte dar uma escapadinha.

Mas calma, a gente não quer te arranjar mais problemas. Pelo contrário, vamos te entregar de bandeja oito segredos revelados pela blogueira e stripper de Nova York, Jacq The Stripper, publicados recentemente no site da Playboy gringa. Agora você vai saber como essas mulheres gostam de ser tratadas e o que elas pensam sobre seu trabalho.

1) Como pedir para sair com uma dançarina exótica?

“Em vez de convidá-la para tomar um café, para jantar ou pedir o número de telefone, pergunte quais dias ela trabalha”, aconselha Jacq. A dançarina diz que muitas strippers já namoraram caras que conheceram no clube em algum momento da vida. Se você está mesmo a fim dela e quer garantir que vai vê-la de novo, simplesmente volte onde sabe que irá encontrá-la. Apareça antes de o clube ficar cheio, compre uma bebida para ela, dê a gorjeta à stripper pelo seu tempo em vez de pedir uma dança e veja se a coisa flui. “Se isso não é um encontro, então não sei o que é”, afirma ela. “Se você é o rei de se apaixonar por strippers, esteja preparado para doar seu tempo...e dinheiro. Encontros custam dinheiro, então por que ela negaria um? Talvez ela comece a gostar de você”.

2) Elas gostam de ser strippers?

“Eu praticamente me tornei uma stripper cinco anos antes de realmente ter coragem de tirar tudo. O estigma social me impedia de andar em clubes de strip. Mas desde então, superei isso. Demorou um tempo. Hoje meus pais me perguntam: ‘Como está lá no clube?’”.

Jacq conta que a maioria das strippers ama ser paga por ser sexy e compartilhar isso com os outros. “Pessoalmente, continuarei fazendo esse trabalho até quando me sentir feliz”, diz ela. A dançarina desabafa que muitas pessoas dizem que têm essa profissão porque estão sem grana e têm bocas pra alimentar. E embora ela reconheça que isso seja verdade, revela que boa parte do tempo elas apenas curtem ficar peladas, serem flertadas e adoradas. “Você tem o direito de nos criticar?”, questiona ela. Afinal, quem não gosta de ficar pelado, ser flertado e adorado?

3) O que elas acham dos desrespeitosos?

“Gostamos de caras que chegam com respeito por nós e por nossa clientela”. A stripper admite que lida com homens desagradáveis todos os dias e todas as noites. “Quando passo em frente a uma construção, abaixo minha cabeça e finjo que não estou ouvindo nada. É terrível! Mas quando estou no clube, sou muito mais inteligente e intransigente”. Pelo visto, elas não engolem nada de ninguém quando estão no ambiente de trabalho.


4) Mas e elas, te respeitam?

Jacq conta que evita usar glitter ou perfume pesado porque entende e respeita que o cara vai voltar para sua mulher no final da noite. “Eu certamente não qualifico para oferecer qualquer tipo de conselho no departamento ‘não arranjar problemas em casa’... só dou o meu melhor para manter minha parte do acordo que é não mandar mensagens à noite e nos finais de semana ou deixar minha maquiagem borrada na sua roupa durante as danças”.

5) Strippers também se excitam

Segundo Jacq, as strippers geralmente não falam que se divertem durante a dança, porque é “meio desaprovado e atravessa a barreira do que é considerado ‘contato sexual’ e o que é considerado entretenimento’”. No entanto, aqui vai um segredo: Jacq já gozou dançando.

6) Gastando dinheiro para fazer dinheiro

Nas palavras de Dolly Parton: “Você ficaria surpreso com o quanto custa para parecer tão barata!”. Beleza e sex appeal não vem de graça. Para as strippers, isso envolve bronzeamento, malhação, depilação, cabeleireiro e, segundo Jacq, é ironia pensar que tudo o elas precisam é de um par de plataformas de plástico barato e nada mais.

7) Os esquisitos estão em alta

“Amo os esquisitos”, revela Jacq. A dançarina conta que existe um estranho dentro de cada um de nós e ela gosta de estimulá-lo. “É interessante, e o strip-tease — por melhor que seja — pode ficar repetitivo. Adoro falar sobre tabus, fantasias sexuais e ouvir histórias diferentes”. Realmente, partilhar segredos com alguém pode ser libertador, “então por que não partilhar um com uma mulher bela e nua que você provavelmente nunca mais verá de novo?”, pergunta ela.

8) Como elas preferem ser chamadas?

Pelo visto, elas não se importam muito com o nome que você der a elas — stripper, dançarina exótica ou o que for. Pelo contrário, elas gostam de ver sua criatividade e se divertir com os nomes usados. Embora Jacq prefira ser chamada de stripper, ela confessa que os nomes são adotados mais para o conforto da audiência do que para ela.

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