A mobilidade urbana é um dos grandes desafios para a gestão
das metrópoles.
No Brasil, o problema é grave, e vem se agravando, à medida em
que cresce a frota de carros.
Soluções existem, algumas já testadas fora do
Brasil ou, parcialmente, aqui dentro.
A questão é avaliar custos, entender os
benefícios, fazer escolhas.
Mais do que intervenções específicas, as soluções passam por
um novo modo de ver e viver a cidade.
Uma coisa é certa: o modelo atual,
baseado no transporte individual, nos levará ao colapso.
E tão mais rápido será
o colapso quão mais rápido o país crescer.
“A redução da mobilidade urbana nos nossos grandes centros
tem trazido imensos prejuízos à qualidade de vida, degradando os espaços
públicos, com sérios danos ambientais e, em consequência, prejudicando a
própria saúde da população”, avalia o candidato a deputado federal Artur
Bisneto (4545). “Uma de minhas prioridades no Congresso Nacional será combater
essa mazela.”
Ele sabe que não será uma tarefa fácil, mas já tem uma pauta
de reivindicações específicas para levar ao tucano Aécio Neves, tão logo ele
assuma a presidência da República.
Entre outras coisas, Artur Bisneto defende:
Implementação imediata da Política Nacional de Mobilidade
Urbana, priorizando o transporte público nas cidades brasileiras, tornando-o
uma alternativa viável e concreta em relação ao transporte individual.
Busca da mobilidade sustentável para as cidades brasileiras,
por meio da integração dos diversos modais de transporte público em operação,
pela continuidade e aceleração das obras em curso, pela expansão dos
atendimentos às regiões metropolitanas e pelo incentivo à incorporação de
inovações nas soluções já existentes e a serem implementadas.
Articulação dos diversos agentes envolvidos, no âmbito
estadual e municipal, para aumentar a integração do transporte urbano com
outras políticas públicas, como o uso do solo, habitação e meio ambiente,
buscando atender, inclusive, aos novos conglomerados urbanos.
Apoio à inovação e criação de novas soluções tecnológicas e
à busca de recursos para investimentos como Parcerias Público-Privadas e
concessões de operações urbanas.
Apoio aos estados e municípios na implantação de centros
integrados de logística, na busca de soluções para a redução de trânsito de
veículos pesados nos grandes centros, e na implantação de sistemas ciclo
viários nas cidades.
Estímulo à adoção de políticas estaduais, metropolitanas e
municipais relativas à mudança do clima, com ênfase em medidas de mitigação e
adaptação.
Desenvolvimento de novos indicadores de qualidade de vida,
com o objetivo de orientar ações do poder público e apoiar os cidadãos na
formulação de suas demandas.
Incentivo aos transportes públicos, principalmente os sobre
trilhos, destinando recursos – inclusive subsidiados – do Orçamento Geral da
União para obras estruturantes nos principais centros urbanos do país.
Incentivo à renovação e a modernização da frota de trens,
metrôs e ônibus, impondo novos parâmetros de qualidade de acordo com o tamanho
das cidades.
Incentivo à adoção de horários variados para jornadas de
trabalho, evitando-se os períodos de rush, tendo o poder público como
importante indutor da mudança.
Apoio a novos modais alternativos de transporte, como as
ciclovias.
Transferência da malha ferroviária metropolitana de cargas para
os Estados – quando as linhas não estiverem sendo usadas – para a implantação
de projetos de trens metropolitanos.
Criação de marcos regulatórios para o trânsito em pequenas
cidades, pois elas já são vítimas dos congestionamentos.
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