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quinta-feira, agosto 21, 2014

Artur Bisneto defende a implementação imediata da Política Nacional de Mobilização Urbana


A mobilidade urbana é um dos grandes desafios para a gestão das metrópoles. 

No Brasil, o problema é grave, e vem se agravando, à medida em que cresce a frota de carros. 

Soluções existem, algumas já testadas fora do Brasil ou, parcialmente, aqui dentro. 

A questão é avaliar custos, entender os benefícios, fazer escolhas.

Mais do que intervenções específicas, as soluções passam por um novo modo de ver e viver a cidade. 

Uma coisa é certa: o modelo atual, baseado no transporte individual, nos levará ao colapso. 

E tão mais rápido será o colapso quão mais rápido o país crescer.

“A redução da mobilidade urbana nos nossos grandes centros tem trazido imensos prejuízos à qualidade de vida, degradando os espaços públicos, com sérios danos ambientais e, em consequência, prejudicando a própria saúde da população”, avalia o candidato a deputado federal Artur Bisneto (4545). “Uma de minhas prioridades no Congresso Nacional será combater essa mazela.”

Ele sabe que não será uma tarefa fácil, mas já tem uma pauta de reivindicações específicas para levar ao tucano Aécio Neves, tão logo ele assuma a presidência da República. 

Entre outras coisas, Artur Bisneto defende:

Implementação imediata da Política Nacional de Mobilidade Urbana, priorizando o transporte público nas cidades brasileiras, tornando-o uma alternativa viável e concreta em relação ao transporte individual.

Busca da mobilidade sustentável para as cidades brasileiras, por meio da integração dos diversos modais de transporte público em operação, pela continuidade e aceleração das obras em curso, pela expansão dos atendimentos às regiões metropolitanas e pelo incentivo à incorporação de inovações nas soluções já existentes e a serem implementadas.

Articulação dos diversos agentes envolvidos, no âmbito estadual e municipal, para aumentar a integração do transporte urbano com outras políticas públicas, como o uso do solo, habitação e meio ambiente, buscando atender, inclusive, aos novos conglomerados urbanos.

Apoio à inovação e criação de novas soluções tecnológicas e à busca de recursos para investimentos como Parcerias Público-Privadas e concessões de operações urbanas.

Apoio aos estados e municípios na implantação de centros integrados de logística, na busca de soluções para a redução de trânsito de veículos pesados nos grandes centros, e na implantação de sistemas ciclo viários nas cidades.

Estímulo à adoção de políticas estaduais, metropolitanas e municipais relativas à mudança do clima, com ênfase em medidas de mitigação e adaptação.

Desenvolvimento de novos indicadores de qualidade de vida, com o objetivo de orientar ações do poder público e apoiar os cidadãos na formulação de suas demandas.

Incentivo aos transportes públicos, principalmente os sobre trilhos, destinando recursos – inclusive subsidiados – do Orçamento Geral da União para obras estruturantes nos principais centros urbanos do país.

Incentivo à renovação e a modernização da frota de trens, metrôs e ônibus, impondo novos parâmetros de qualidade de acordo com o tamanho das cidades.

Incentivo à adoção de horários variados para jornadas de trabalho, evitando-se os períodos de rush, tendo o poder público como importante indutor da mudança.

Apoio a novos modais alternativos de transporte, como as ciclovias.

Transferência da malha ferroviária metropolitana de cargas para os Estados – quando as linhas não estiverem sendo usadas – para a implantação de projetos de trens metropolitanos.

Criação de marcos regulatórios para o trânsito em pequenas cidades, pois elas já são vítimas dos congestionamentos.

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