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sábado, junho 15, 2013

Minas realiza a 1ª edição do Miss Prostituta


No último sábado, mais de mil pessoas acompanharam em um shopping no centro de Belo Horizonte (MG) o concurso Miss Prostituta. Doze garotas de programa desfilaram em uma passarela com o objetivo de protestar contra o preconceito e a violência da profissão.

A vencedora escolhida por um júri formado por representantes da sociedade civil foi Giovana Silva, que usa o nome falso de Mara para trabalhar.

A mulher de 25 anos de idade disse que veio de Vitória (ES) há meio ano e trabalha em um prostíbulo na rua que tem a maior concentração de “casas noturnas” da cidade.



Todas as mulheres participaram de forma voluntária, mas ao final do evento, um dos apresentadores anunciou que Mara receberia R$ 3 mil pelo título de Miss Prostituta e um contrato de publicidade válido até ao final do ano com o shopping.

A profissional do sexo, que disse que cobra apenas R$ 10 por programa, agradeceu dizendo que estava “feliz e que participar do desfile é uma forma de chamar a atenção para a situação delas, tentando fazer com que o preconceito diminua”.

A presidente da Associação das Prostitutas de Minas Gerais e criadora do evento, Cida Vieira, disse que espera levantar a discussão sobre a regulamentação da profissão.

“Minas Gerais tem 80 mil prostitutas. Queremos a legalização para ter direito ao direito, ou seja, acesso ao que as outras profissões têm. Termos no Ministério do Trabalho o registro da ocupação”, afirmou.

Este vosso escriba está apoiando tão nobre causa.

De fora pra dentro, claro, mas com todo respeito...

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