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quarta-feira, junho 19, 2013

Sexo anal sem dor para a mulher


Diferente dos homens, que fantasiam muito com o sexo anal, a maioria das meninas tem certo receio dessa prática. O principal medo é de sentir dor, o que é uma preocupação comum e superjustificável, já que realmente dói.

“O ânus possui uma musculatura para expelir, não para inserir nada. Por isso é natural a contração e a dor”, explica a sexóloga Carla Cecarello. Mas, segundo ela, alguns truques são capazes de diminuir o incômodo na relação.

O mais importante é estar decidida a chegar a esse nível de envolvimento, livre de tensão, e, depois, contar com a ajuda do parceiro para ir com bastante calma.

“O dedo é o grande aliado para conseguir iniciar a penetração. Usando ele para tocar a entrada do ânus, basta esperar a contração, sem afastar o dedo. Depois de ‘fechar’, vai haver novamente um relaxamento. Nesse momento, é preciso forçar um pouco mais e esperar uma nova contração. Fazendo isso repetidas vezes, aos poucos, é possível chegar lá sem dor”, orienta a especialista.

Outro problema é a falta de lubrificação, que dificulta a penetração. A alternativa é usar géis à base de água.

“Os lubrificantes à base de água não têm hormônio e são ideais para essa prática. Indico evitar outros tipos, já que a região anal apresenta muito mais irritabilidade”, ensina Carla, que alerta para fugir dos produtos que prometem efeito anestésico.

“Nunca se deve usar nenhum a substância que cause amortecimento. A mulher não vai sentir nada na hora da penetração e a movimentação do pênis é capaz de machucar muito sem que se perceba no momento, podendo até romper pregas e causar feridas graves, que depois vão dificultar o controle das fezes”.

A prática não dá muito prazer para quem é penetrado, isso porque, diretamente, é muito raro conseguir chegar ao orgasmo somente pelo ânus.

Mas a fantasia, o envolvimento e o toque em outras zonas erógenas e no clitóris são capazes de tornar o momento muito gostoso se a mulher realmente estiver à vontade.

“Tomando esses cuidados, o essencial é usar camisinha. Diferente da vagina, que tem um ph ácido capaz de promover maior proteção, o ânus é vulnerável a qualquer tipo de vírus e muito mais fácil de contrair doenças”, alerta.

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