O apresentador do BBB, Pedro Bial, foi flagrado saindo do
Palácio do Planalto, em Brasília – capital do Brasil recém-acordado.
Acredita-se que Pedro Bial esteve lá para escrever o
discurso de Dilma Rousseff, sobre os protestos que não param de pipocar em todo
canto do território nacional.
Dilma leu um texto de aproximadamente dez minutos, em uma
hora.
A presidente prometeu importar médicos, o que pode gerar um grave
problema: se já é difícil entender a letra do médico brasileiro, que escreve em
português, imagine ler uma receita escrita por um médico do exterior, em outro
idioma.
Dilma disse também que está ouvindo a voz do povo, até
porque não é surda e o povo grita muito alto, lá em Brasília, mas atender será
outra história.
Ela também disse que receberá “líderes das manifestações
pacíficas, desde que eles parem de mijar no espelho d’água do Planalto” e que
conversará com governadores e prefeitos das principais cidades para elaborar um
pacto para a melhoria dos serviços públicos, “que realmente estão uma merda
federal!”.
O governo petista deve criar novas bolsas para conter a onda
de manifestações e contratou o estilista Alexandre Herchcovitch para desenhar
os modelos, o que desagradou metade dos deputados federais da base aliada.
Reconhecido internacionalmente por suas criações no ramo da
moda, Herchcovitch está sendo odiado nacionalmente por conta de um ato recente
de insanidade mental.
Talvez em um devaneio sem noção, Herchcovitch, que volta e
meia se diz contra o preconceito e defende a união civil de pessoas do mesmo
sexo, escreveu uma pérola em seu Twitter: “Por que não acontecem manifestações
no norte e nordeste? É lá que elegem os políticos corruptos do Brasil!”.
Após a publicação da frase infeliz e a repercussão imediata
nas redes sociais, o estilista apagou o post e se escondeu em um armário.
Repercussão
Diversos portais de jornais internacionais publicaram reportagens
e fotos neste sábado, 22, a respeito das manifestações que tomaram as ruas das
principais capitais brasileiras – reunindo cerca de 1,2 milhão de pessoas em
100 cidades – e do pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV da
presidente Dilma Rousseff feito na véspera.
A reportagem do jornal britânico The Telegraph diz que a
presidente Dilma quebrou o silêncio sobre os protestos, na noite desta
sexta-feira, afirmando que manifestações pacíficas são parte de uma democracia
forte, mas que a violência não pode ser tolerada.
O texto está acompanhado de um vídeo com trechos legendados
do discurso da presidente.
A tradução foi feita pelo deputado federal Tiririca, com a
ajuda do apresentador Ratinho.
O jornal americano The Washington Post, além de uma galeria
de fotos, destaca em reportagem que a presidente Dilma prometeu dialogar com os
líderes dos movimentos que reuniram milhares de pessoas nas ruas do país.
A presidente só não disse quando.
O site da BBC traz uma reportagem sobre os protestos dessa
semana, também citando a proximidade da Copa de 2014, e um mapa mostrando as
cidades onde houve protestos e algumas fotos das manifestações.
Manaus, felizmente, conseguiu entrar no mapa.
O site do jornal francês Le Monde repercute o pronunciamento
da presidente: “Dilma Rousseff tenta recuperar o controle”.
Aparentemente, o controle remoto estava escondido debaixo do
sofá.
O britânico The Independent faz contraponto entre as
manifestações dessa semana e o fato de o Brasil sediar a Copa do Mundo em 2014,
citando o discurso da presidente Dilma, porém, com menos destaque.
O argentino Clarín também destaca o discurso da presidente,
com o título “Tenho obrigação de ouvir as vozes das ruas”, em uma reportagem
que também falava sobre as manifestações de sexta-feira.
Os hermanos vão fazer um panelaço em solidariedade aos
brasileiros e arrecada papel higiênico para os bolivarianos chavistas.
Em reportagem de página inteira, o diário britânico The
Guardian afirma que os protestos realizados em diversas cidades do Brasil “lançam
uma dúvida sobre a Copa do Mundo”.
De acordo com o jornal, as manifestações provocaram cenas “improváveis
de serem vistas no país fanático por futebol e é a última coisa que os
organizadores da Copa do Mundo desejavam ver no Brasil antes do torneio do ano
que vem, depois da caxirola do Carlinhos Brown”.
O espanhol El País destaca em seu site a reportagem sobre as
manifestações no país e cita que Dilma prometeu um grande plano para o transporte
público.
A presidente só não disse quando o plano será
implantado, se nesse mandato ou no outro.
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