BERLIM – Enquanto a imprensa entendida não desgruda dos
mocorongos da Seleção e dos negões da Nigéria, o CANDIRU se arrancou para a
Alemanha, onde foi disputado o primeiro torneio interzonal de futebol feminino
nu da História.
O certame contou com plantéis da França, Itália, Suécia e
das anfitriãs tedescas, reunidas para o mata-mata no Palais am Furktum de
Berlim.
As talentosas e dadivosas atletas foram convocadas por
olheiros e voyeurs nos mais tradicionais bairros da luz vermelha, peep shows e
escolas para moças do Velho Mundo.
Todas, no maior espírito olímpico, despiram as camisas de
seus clubes e trataram as bolinhas com o maior carinho.
Embora nossos analistas não estivessem nem um pouco a fim de
dissecar o esquema tático das partidas, deu pra sacar que a maioria foi com
tudo para o ataque.
Algumas equipes, digamos, mais conservadoras usaram apenas
fios-dentais para exibir seus emblemas, enquanto outras, nossas preferidas,
encararam os confrontos munidas só de meias-arrastão.
Houve poucas entradas violentas, apesar de as metas estarem
totalmente desguarnecidas e muitas das jogadoras praticamente implorarem para
levar bolas pelas costas.
Apesar do show de futebol-arte, o torneio não foi exatamente
um sucesso de público.
Mais interessados em participar de paradas gays e seguir o
Cristiano Ronaldo no Twitter, os hooligans europeus deixaram as arquibancadas
vazias.
Melhor para nossos correspondentes, que puderam promover com
exclusividade uma cama-redonda com as campeãs.
A cama-redonda aconteceu logo após a troca de calcinhas
entre as atletas.
Aliás, a organização declarou todas as participantes
campeãs.
Justo, muito justo, justíssimo.
O empresário Raimundo Lobo, dono da prestigiada boate
Remulo’s, está pensando em promover um campeonato semelhante, aqui em Manaus,
assim que o verão começar.
Os jornalistas da redação do CANDIRU estão na torcida, para
fornecer as bolas e os apitos!
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