Nemédia – Na última quinta-feira, 20, Conan, o Bárbaro,
concedeu uma entrevista coletiva mundial na sala do trono de Zamora, a cidade
dos ladrões, para negar que os vândalos estivessem participando de saques e
atos de violência nas ruas brasileira.
“Isso pode ser coisa dos visigodos ou dos ostrogodos, que
não valem merda, mas os vândalos não! Os vândalos gostam mesmo é de vinho, boa
música e cara preta!”, afirmou o cimério de cabelos negros, olhos ferozes, mãos
sempre crispadas sobre o cabo de uma formidável espada pronta a ser brandida na
luta, saqueador, ladrão sagaz e assassino frio.
Exibindo um antigo mapa da era hiborniana, Conan mostrou
para os jornalistas que os vândalos eram um povo de origem germânica, naturais
da Escandinávia.
O nome na língua original era Wandeln e foram eles que
criaram os reinos de Nemédia, Ophir, Britúnia, Hiperbórea, Zamora, Zingara,
Stygia e Hirkânia.
Os vândalos subdividiam-se em Silingi e em Hasdingi.
Os primeiros inventaram a cerveja, o vinho e o uísque
envelhecido em tonéis de carvalho.
Os segundos inventaram a magia negra, a alquimia e as mulheres
escandinavas de 200 talheres capazes de fazer um bárbaro gemer sem sentir dor,
já que também eram feiticeiras.
Os Silingi habitavam a região da Magna Germânia, enquanto os
Hasdingi se deslocaram para o sul e entraram em confronto com o Império Romano.
Após os conflitos, os Hasdingi estabeleceram-se na região
que hoje identificamos como Romênia, onde ciaram os ciganos e a língua
românica, que deu origem ao português.
No início do século V, os hunos atacaram os territórios
ocupados pelos vândalos que, por sua vez, deslocaram-se para o oeste, ocupando
os atuais territórios da Noruega e Suécia, onde inventaram o sexo livre, o sexo
casual e o sexo pago, não necessariamente nesta ordem.
“O nosso negócio sempre foi sexo, drogas e rock’n’roll”,
afirmou Conan. “Quem gosta desse negócio de saquear lojas, bater em mulher,
brigar com polícia e perseguir homossexuais é flamenguista, corintiano e
ostrogodo. Ou skinhead, hooligan e visigodo, já que é tudo a mesma merda!”
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