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sexta-feira, agosto 11, 2017

ABC do Fausto Wolff (Parte 50)


NASOMONIANO, Costume Um costume meio sacana e altamente duvidoso que, porém, Heródoto registrou no século V antes de Cristo. Segundo ele, quando um nasomônio povo que vivia onde hoje é o Sul da Líbia, que Israel não pára de bombardear casava com uma nasomônia a festa só acabava quando todos os convidados haviam comido a noiva.
O troço, evidentemente, também tinha o seu lado prático. A noivinha ficava deitada paninhos para cima com a cabeça sobre os joelhos do marido.
Os convidados, todos em fila, primeiro os mais humildes e depois os membros mais ilustres da comunidade, baixavam as calças ou levantavam os camisolões e mandavam ver.
Não valia, como no samba de Lupicínio Rodrigues, dar a segunda.
Nego gozava, dava o presente para o noivo e fazia lugar para o que vinha atrás na fila.
Depois que todo mundo tinha matado a fome, o marido finalmente podia dar a dele.
É claro que se após a festa a esposinha fosse flagrada dando pra outro cara que não o marido, era apedrejada até a morte.
Entre os nasomônios era assim: “Puta, só no dia do casamento”.
Já no Ocidente, principalmente entre a classe dominante, às vezes a coisa é o contrário: “Puta, só a partir do dia seguinte ao casamento”.
O antropologista francês do século XIX François Domitien Darcos descreve um costume semelhante entre os marquesanos (não confundir com velho político gaúcho, famoso pelo amor aos governos militares) da Polinésia: os homens da aldeia ficam em fila e começam a cantar e a dançar.
Acabadas as perfumarias preliminares, o marido roga, pessoalmente, a cada um dos convidados, a começar pelos mais velhos, que coma a sua noiva.
Quando o último e mais jovem acabar de molhar o biscoito, o noivo, mais uma vez, agradece um por um e finalmente dá a dele, na frente de todo o mundo.
Aparentemente isto é para responsabilizar toda a tribo pelo defloramento da noiva.
Pode não ser agradável para os noivos, mas certamente é bem menos violento que dar tiros simultaneamente em presuntos na Baixada Fluminense para que ninguém do Esquadrão da Morte possa tirar o galho dentro depois, dizendo: “Eu não tive nada a ver com o peixe”.

NAZARETH, Convento de Normalmente este convento, que existe até hoje em Colônia, na Alemanha, não precisaria ser citado aqui. Acontece, que numa bela manhã do verão de 1565, as freiras acordaram com ideias de jerico.
Imaginem que todas elas e eram mais de cem foram para a frente do convento, levantaram os hábitos (as calcinhas ainda não haviam sido inventadas) e mostraram as respectivas bucetas e bundas para os atônitos passantes.
O médico alemão Kurt de Weier, que documentou o fenômeno em seu livro De Praestigiis Daemonum, disse que elas diziam palavrões cabeludíssimos e tentavam apanhar homens à força.
Passadas duas semanas, depois de serem surradas com chicotes, pouco a pouco se acalmaram.
Sugiro que vocês dêem uma olhada no verbete que fala de íncubos e súcubos.

NECROFILIA Vocês lembram como os olhos dos ministros da Fazenda (de Roberto Campos, passando por Bulhões, Simonsen, Delfim, Dornelles, Funaro, Bresser, Maylson) brilhavam quando falavam na TV em inflação morta? Pois é, necrofilia é amor por cadáveres.
Amor que pode levar ao ato sexual ativo por parte do necrófilo e, extremamente passivo, como vocês bem podem imaginar, por parte do presunto.
Vida sexual difícil, certamente, é a do necrófilo que pretende ser enrabado pelo cadáver. A História não registra nenhum caso.
O caso mais conhecido do setor Necrófilo come defunto foi protagonizado pelo sargento Bertrand, que começou modestamente cortando talos de flores, arrancando asas de borboleta, cegando passarinhos, capando gatos e cachorros.
Mas só descobriu o seu hobby quando visitou um cemitério altas horas da noite.
Começou a desenterrar cadáveres e não parou mais. Às vezes chegava a abrir mais de dez caixões até encontrar um corpo jovem que lhe agradasse.
Então, segundo suas próprias palavras, “eu fazia com ela tudo o que o amante faz com a mulher amada”. “E depois?”, quis saber o repórter. “Depois”, respondeu o monstrinho, “eu cortava ela toda com este facão!”
O necrófilo geralmente é mais para o horroroso e, quando une a feiúra ao homossexualismo, só se satisfaz com cadáveres masculinos.
Ama os mortos porque estes não riem dele e nem dizem: “Pô, cara, tu és mais feio que cocô de múmia”.
Depois de gozar dentro do cadáver, o necrófilo o corta em pedaços se vingando assim dos que riram dele em vida.
Como os sádicos que adoram trabalhar em delegacias de polícia e os viados que trabalham em sauna até de graça, os necrófilos procuram sempre arranjar empregos em cemitérios, necrotérios e hospitais. Os de hospital escolhem a parceira enquanto ela ainda está viva.
Uma coisa é certa: esses tarados não gostam de mulheres que falam muito.

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