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terça-feira, agosto 08, 2017

ABC do Fausto Wolff (Parte 44)


LOTHARDI Eram uns brodistas beluínos, uns biltres, enfim, que pertenciam à seita. É, Lothardi é o nome da seita. Existiu na Rússia em 1300.

Seus adeptos eram de opinião que sobre a terra se devia levar uma vida pia, pura e casta. Nove metros abaixo da terra, porém, valia tudo.

Como os sócios e sócias de Lothardi só se reuniam em cavernas subterrâneas, vocês já viram, né? Os lothardiamos mais fervorosos se reuniam pelo menos uma vez por noite. E tome polca!

LUÍS XV (1710-1774) Se Luís XVIII, que era meio fresco, esperou três anos para consumar o seu casamento com Ana da Áustria e assim que ela esteve grávida absteve-se do esporte para sempre, seu neto Luís XV tinha um apetite que compensava o jejum do avô. 
Ele mandou construir um harém real no Parc aux Cerfs (Parque dos Cervos, dos Viados, sei lá!).
Tinha uma secretária, Mère Bompart nomezinho sintomático que cuidava de tudo: indenizava maridos, cuidava da educação dos filhos ilegítimos, promovia as bacanais durante os trinta e quatro anos de existência do harém.
A manutenção do Parc aux Cerfs custou ao Estado cerca de 20 milhões de dólares, ou seja, 600 mil por ano, uma grana preta para satisfazer os apetites sexuais de um só homem. E baixinho!

LUTERO, Martinho (1483-1546) Personalidade escatológica. Estranhíssima. Era um homem corajoso porque rompeu com o Vaticano, que mandava seus bispos venderem terrenos nos céus. Considerava o sexo uma atividade natural como comer, dormir e beber, foi o líder da Reforma e as igrejas luteranas que continuam florescendo por todo o mundo se baseiam nos cem livros que ele escreveu.
Infelizmente, a maioria das seitas protestantes que existem nos Estados Unidos e se expandem como sarna (principalmente em países cujo grau de alfabetização é mínimo, como o Brasil), são dominadas por vigaristas como Rex Humbard, Jimmy Snaggart e outros, que vendem milagres que não acontecem nunca.
Logo depois que foi excomungado pelo Vaticano, Lutero fez construir túneis subterrâneos para ajudar as freiras a fugirem dos conventos.
Casou com uma delas Katharin von Bora , teve seis filhos, criou onze órfãos e, aparentemente, nunca a traiu.
Isso, porém, não o impediu de exigir que homens impotentes permitissem que suas mulheres trepassem com outros.
Chato, no Lutero, é que ele fedia pacas. Às vezes passava anos sem trocar os lençóis da cama e tomava banho só uma vez por ano, no verão.
Sua briga mesmo, porém, era com o diabo. Costumava dizer:
– Com um só dos meus peidos eu te boto pra correr, satanás!
Sofria de indigestão, constipação, pedra nos rins, prisão de ventre e hemorroidas. Se relacionava muito bem com o próprio cu e tudo que havia dentro dele.
Quando viajava costumava escrever cartas para a mulher fazendo um relatório das suas cagadas: amarela, preta, mole, dura, etc. Um poeta, enfim!

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